Novelis e Instituto Coca-Cola somam forças para ampliar oportunidades de inclusão social
e econômica de catadores em todo o país
A Novelis e o Instituto Coca-Cola Brasil (ICCB) firmam parceria para apoiar o desenvolvimento de cooperativas de catadores de materiais recicláveis. A parceria terá duração de três anos. O escopo do trabalho prevê a troca de experiências entre as diferentes organizações no trabalho com cooperativas, a busca por sinergias, compartilhamento de tecnologia social, entre outras propostas.
De acordo com dados do Cempre de 2013, aproximadamente 800 mil pessoas atuam como catadores de materiais recicláveis no Brasil. Deste total 30 mil fazem parte de 1.175 cooperativas e são responsáveis pela separação diária de mais de 2,3 mil toneladas de resíduos recicláveis.
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Desde 2013, a Novelis já atua com o projeto Gestão Solidária e Crescimento Consciente, em parceria com a ONG Reciclázaro, em 15 cooperativas da cidade de São Paulo. Mais de R$ 430 mil já foram investidos em melhoria da gestão das cooperativas, bem como em qualificação dos catadores por meio de treinamentos em práticas de segurança, em conceitos sobre alimentação segura e hábitos de higiene, entre outros.
Para Eunice Lima, diretora de Comunicação e Relações Governamentais da Novelis América do Sul, “a união de forças irá favorecer o fortalecimento das cooperativas como Negócio. Além de estimular a autoestima dos profissionais, o Projeto também incentiva os catadores a identificarem novas oportunidades dentro do negócio da reciclagem”.
O Instituto Coca-Cola Brasil atua com o tema de reciclagem há mais de 12 anos. Ao longo de sua trajetória, a organização já trabalhou com mais de 300 cooperativas de reciclagem pelo país, impactando cerca de 6 mil pessoas.
Thais Vojvodic, gerente de Valor Compartilhado da Coca-Cola Brasil, salienta que “é essencial, dentro da nossa estratégia de embalagens, que haja um salto na cadeia da reciclagem, que só é possível através do papel fundamental das cooperativas. Nosso objetivo é contribuir com o fortalecimento, empoderamento e inserção das mesmas na cadeia formal, gerando mais eficiência, trabalho em rede, renda justa e ambiente digno aos catadores”.