Embalagem ganha espaço e conquista cada vez mais os consumidores
A Associação Brasileira de Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas) apresentou os dados referentes ao primeiro semestre de 2024 com um resultado de vendas 12% maior do que o mesmo período de 2023 e tem expectativa de fechamento do ano com alto dígito de crescimento.
Aliado às vantagens da lata de alumínio, o setor segue o caminho pavimentado pelo crescimento econômico seguindo resultados positivos do PIB brasileiro deste ano. Segundo o presidente executivo da Abralatas, Cátilo Cândido, as latas brasileiras vêm retomando o crescimento desde 2023, após um período de ajustes com o fim da pandemia. “Tivemos um verão muito quente este ano, o que favorece o consumo de bebidas, e um crescimento econômico que retoma índices positivos no país e eleva o poder de consumo da população, combinado com a força da lata de alumínio no segmento de bebidas, com novos produtos em lata a todo momento.”, explica o presidente.
Um dos destaques no período foi a diversidade de produtos que chegam para o consumidor na lata de alumínio. Grande parte desses produtos apresenta crescimento no país, se aproximando cada vez mais dos consumidores, como, por exemplo, os chamados “RTDs” (do inglês Ready to Drink; drinks prontos para consumo), cachaça, energéticos, cerveja sem álcool, vinhos e espumantes, que ganham cada vez mais espaço nas gôndolas e cardápios.
Segundo Cátilo Cândido, este movimento acompanha uma tendência mundial e coloca o país na vanguarda dentre os setores de embalagens para bebidas. “Já temos mais de 20 tipos de bebidas que são envasados em lata de alumínio no Brasil. A cerveja continua o carro chefe, com crescimento de 10%, além do refrigerante, que cresceu 23% no primeiro semestre deste ano. São números que celebramos e representam uma clara escolha consciente do consumidor, que vê na lata de alumínio uma opção segura, conveniente e verdadeiramente sustentável”, detalha o executivo.
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35 anos de Brasil
Além do resultado positivo, o setor está em festa, pois a lata de alumínio no Brasil comemora este mês 35 anos de Brasil. A primeira lata, da marca Skol, foi produzida em Pouso Alegre (MG), em 1989. Desde então, a lata veio evoluindo e passou a fazer parte da vida dos brasileiros, oferecendo segurança para o consumidor, pois ela não quebra; e preservação da bebida (com a proteção do sabor ao evitar a entrada de luz e ar), além da comodidade no transporte, rapidez na refrigeração da bebida e a descontração com seus rótulos coloridos para qualquer ocasião.
Desde 1989, quando se iniciou a produção de latas de alumínio no Brasil, em apenas dez anos, em 1999, já se atingia a marca de 10 bilhões de latinhas. Em 2009, esse número se aproximava dos 20 bilhões e, em 2024, deve-se alcançar um patamar próximo a 34 bilhões de latinhas. Com este número se confirmado, o mercado brasileiro se consolida como terceiro maior mercado mundial, atrás apenas de EUA e China.
Sustentabilidade
A lata de alumínio se destaca com índices médios de reciclagem acima de 95% no país na última década, reforçando o setor como um exemplo de economia circular. “Somos um verdadeiro case de sucesso em todo o mundo quando falamos de reciclagem. Ficamos à frente de países europeus, que estão com índice médio de cerca de 73%, e dos Estados Unidos com 56%, por exemplo. Isso nos orgulha e mostra ao mundo que atuamos e colaboramos de forma intensa para a transição para uma economia de baixo carbono”, finaliza Cátilo Cândido.
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