Missouri, Estados Unidos, 1890. O controverso Antikamnia nasce como um poderoso analgésico para dores do corpo. Um excêntrico calendário, feito pelo médico e artista Louis Crusius e ilustrado com esqueletos, ajuda a divulgar o medicamento.
São Paulo, Brasil, 2023. As dores são outras. E, agora, insumos frescos e combinações inesperadas são a prescrição. Foi nesse universo que o Guilhotina Bar mergulhou para apresentar sua nova carta de drinques. Com comunicação inovadora, ela traz doze coquetéis autorais inéditos — um para cada mês do ano, seguindo a lógica do Dr. Louis — que carregam a assinatura de Spencer Amereno Jr., repetidamente eleito melhor bartender da cidade, e Marlon Silva, chefe de bar do Guilhotina.
O drinque que leva o nome da carta, o Antikamnia (R$47) é feito com o gin Jardim Botânico, Hidromel, limão tahiti, drambuie flambado com garnish de grade de mel, e representa o mês de maio. Quando a temperatura cair, a sugestão de junho é o Skulls (R$43) que além de tequila blanco, tucupi, consôme de legumes, german lager, recebe a panc peixinho frita e empanada.
O H3C (R$54,00) com Gentlemen Jack, rum Parnaioca, mel de romã, limão-siciliano e angostura Cocoa Bitters é a indicação de agosto para aqueles momentos agridoces da vida.
No Medicine (R$43,00), Tequila Blanco com gordura de coco e Tokaji dry, Campari e guarnição de sponge cake, um bolo aerado de carvão ativado, resultando em um coquetel seco, amargo e encorpado. Novembro é a vez do Analgesic, com vodka com kinkan, hortelã bicolor, hortelã, melão, limão siciliano e kinkan.