Gravidez sem álcool

Pernod Ricard aproveita o Carnaval para reforçar seu comprometimento com o tema

A Pernod Ricard Brasil acaba de abraçar a campanha permanente da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) contra a Síndrome Alcoólica Fetal – SAF. Durante o período de Carnaval, nos supermercados de São Paulo, as garrafas de várias das marcas de seu portfolio receberão uma gargaleira alertando os consumidores que bebida não deve ser consumida por mulheres grávidas.

As gargaleiras divulgam a mensagem: “A Sociedade de Pediatria de São Paulo lançou a campanha #gravidezsemalcool contra a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), que busca alertar as futuras mamães sobre os riscos de se ingerir álcool durante a gestação. Só para ter uma ideia, qualquer quantidade de álcool pode levar à SAF, doença grave e sem cura, que acarreta deformações e sérias desordens no sistema nervoso da criança”.

Além do alerta, as gargaleiras trazem o logo e o site da campanha – www.gravidezsemalcool.org.br, assim como as marcas de apoiadores e parceiros.

O compromisso com o tema “bebida x mulheres grávidas” já é de longa data no Grupo Pernod Ricard, que adotou mundialmente, em 2006, o uso do símbolo “zero álcool durante a gravidez”. Assim, tornou-se a primeira empresa de vinhos e destilados a introduzir a aplicação em toda a Europa dos contra rótulos de suas garrafas com a advertência e alertando assim as mulheres, mesmo em países onde isso não era exigido. No Brasil, o símbolo foi adotado em 2009 e em 2013, a companhia deu um passo adiante e estendeu a medida ao mundo, em todas suas subsidiárias (em linha com a legislação local).

“Acreditamos que para garantir que o consumo de nossos produtos seja uma experiência agradável e segura, devemos promover uma cultura da moderação e do combate ao excesso de bebidas alcoólicas por meio de campanhas educativas, como é o caso desta parceria com a SPSP, e de aplicação realizadas individualmente ou, sempre que possível, em parceria com outros membros de nossa indústria, ONGs e autoridades públicas”, afirma Sirley Lima, gerente de Public Affairs da Pernod Ricard Brasil.

Como não há comprovação de uma quantidade segura de bebida alcoólica que proteja a criança de qualquer risco, os médicos recomendam às gestantes tolerância zero à bebida alcoólica.

Sobre a Síndrome Alcoólica Fetal

A Síndrome Alcoólica Fetal apresenta diversas manifestações, desde malformações congênitas faciais (dismorfias), cardíacas, renais e neurológicas, a alterações comportamentais. Além disso, o baixo peso ao nascer e comprometimento do sistema nervoso central também são características da SAF. No mundo, a cada mil nascidos vivos, de um a três nascem com a síndrome.

No decorrer do desenvolvimento, os pacientes com a síndrome podem apresentar retardo mental, problemas motores, de aprendizagem, memória, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, entre outros. Já na adolescência e idade adulta podem ter problemas de saúde diversos e distúrbios comportamentais.

A SAF acomete uma criança de forma completa ou incompleta. Quando completa, o recém-nascido tem os sinais faciais, como pálpebras pequenas, lábio superior muito fino, nariz antevertido e com base achatada, entre outros sinais, além dos problemas mentais e psíquicos. Quando de forma incompleta, os sinais faciais não existem, mas há o risco de sequelas como retardo mental, problemas de aprendizagem etc.

Existem alguns sinais do sistema nervoso central que podem ser identificados em ultrassonografia na fase antenatal, mas não é simples. Por isso, de acordo com a Dra. Conceição Segre, o diagnóstico é dado somente depois do nascimento. “O pior de tudo é que para cada criança que tem a síndrome completa, pelo menos dez tem a incompleta, ou seja, não tem os sinais faciais, mas tem os problemas, que só aparecem anos mais tarde, quando ela vai para a escola”, conclui.

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