Durante esses tempo de pandemia, o governo alemão está oferecendo apoio financeiro a estudantes brasileiros.
Devido ao Covid-19, muitos estudantes perderam os empregos com os quais financiavam sua estadia na Alemanha.
De acordo com números oficiais da Statista, três de cada quatro estudantes estrangeiros na Alemanha trabalham enquanto estudam e tiveram sua renda seriamente afetada pela pandemia. Nesse contexto, a Ministra da Educação e Pesquisa alemã, Anja Karliczek, anunciou a criação de um programa de empréstimos estudantis sem juros para assegurar a continuidade de seus estudos. De acordo com informações do MyGermanUniversity, um portal especializado para estudantes na Alemanha, quase 400.000 estudantes internacionais estão matriculados em universidades alemãs, um número que tenderá a aumentar nos próximos anos.
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Stephan Paulini, co-fundador do MyGermanUniversity, que tem sua base em Hamburgo, já foi diretor do Serviço de Intercâmbio Acadêmico Alemão (DAAD) no Peru e conhece muito bem a realidade para estudantes internacionais na Alemanha. Stephan Paulini destaca a importância dessa medida tomada pelo governo alemão: “Isso fará com que muitos estudantes brasileiros possam continuar seus estudos e não sejam forçados a retornar a seu país devido à falta de recursos para cobrir suas despesas.” Estudantes brasileiros poderão ter acesso ao empréstimo educacional de até 650 euros por mês à partir de 1o de junho de 2020.
A Alemanha se destaca como um dos destinos preferidos de estudantes brasileiros, estando entre os 5 primeiros países para estudantes brasileiros no exterior em 2018, de acordo com o DAAD. O grande interesse na Alemanha para estudantes brasileiros é evidente na alta qualidade da educação no país e nas suas 400 universidades de renome internacional, que oferecem mais de 20.000 programas de graduação e pós-graduação. Além disso, estudantes não precisam saber falar alemão para estudar a nível de pós-graduação em uma universidade alemã.
Existem mais de 1.700 programas de mestrado em inglês, entre os quais 69% não cobram mensalidades devido ao enorme subsídio econômico oferecido pelo governo alemão.
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