Coca-Cola anuncia Coalizão Brasileira pela Resiliência Hídrica

Coalizão é um convite para empresas unirem esforços e ampliarem a proteção
de bacias hidrográficas e recursos hídricos e está alinhada às metas global da companhia

Celebrado em 22 de março, o Dia Mundial da Água é um marco que evidencia os desafios hídricos enfrentados em todo o mundo. Neste contexto, a Coca-Cola Brasil em parceria com o Pacto Global da ONU – Rede Brasil e o Instituto Cerrados anunciam a Coalizão Brasileira pela Resiliência Hídrica, um convite para que empresas e organizações se unam à jornada de proteção das bacias hidrográficas para garantir a perenidade dos recursos hídricos com ações de monitoramento, combate a incêndios e desmatamento, proteção de áreas conservadas e reflorestamento de áreas degradadas.

Considerado o “Berço das Águas”, onde nascem 8 das 12 bacias hidrográficas que abastecem o Brasil, o Cerrado é o bioma responsável pelo abastecimento de água de 40% dos habitantes do país, além de ser essencial tanto para a geração de energia como pela produção de alimentos já que responde por cerca de 80% da produção de carne e soja do Brasil e 80% da irrigação nacional. Mesmo com tamanha relevância estratégica, dados apontam que 53% dele foi desmatado e que Cerrado e Amazônia juntos somam mais de 91% das áreas queimadas e devastadas no Brasil em 2023, elevando o nível de urgência e preocupação ambiental.

“Como Companhia, estamos comprometidos em disseminar as melhores práticas de segurança e resiliência hídrica, impulsionando Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e ajudando a minimizar o estresse hídrico no mundo. Sabemos que é uma jornada contínua, por isso, seguimos atuando e buscando aliados para cada vez mais fazer a diferença nas comunidades”, ressalta Rodrigo Brito, diretor de sustentabilidade da Coca-Cola Brasil e Cone Sul.

A principal iniciativa é o projeto Elo das Águas, com duração de seis anos, que promoverá restauração de uma área de mais de mil hectares no Cerrado, com foco na Bacia do Paraná através da criação de uma indústria de restauração e ações de engajamento de atores e conscientização para sua preservação.

“A coalizão é um instrumento de ação coletiva que entendemos como um passo fundamental para construção de resultados de larga escala e de impacto. Investir em água é investir conjuntamente em ações que garantam a reposição hídrica, sobretudo em bacias hidrográficas já consideradas críticas”, explica Rubens Filho, Gerente de Água e Oceano do Pacto Global da ONU – Rede Brasil.

Para o diretor do Instituto Cerrados, Yuri Salmona, o Cerrado tem uma imensa área desmatada a ser restaurada. “São no mínimo cinco milhões de hectares de passivo ambiental que deveriam ser restaurados. Os esforços que têm sido feitos para a restauração têm alcançado centenas de hectares, mas não são suficientes. É preciso criar uma capacidade restaurativa na escala da demanda. Por isso, o Instituto Cerrados, junto com seus parceiros, está criando o Projeto Elo das Águas, que vai restaurar e criar uma capacidade de restaurar mil hectares por ano. Daí a ideia da indústria da restauração, sempre criando uma cadeia produtiva justa”, afirma.

Crédito: André Dib/Acervo Instituto Cerrados

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