A Yplastic investe R$ 12 milhões para acelerar o processo de profissionalização, além de maximizar a capacidade operacional e produtividade da unidade industrial situada em Fortaleza
A Yplastic, uma das sete empresas que integram o Grupo Telles, tem realizado investimentos estratégicos em 2022 seja na modernização da linha de produção de sua fábrica em Fortaleza (CE), que produz embalagens PET com tecnologia de ponta, seja na contratação de quadros altamente capacitados para ocupar postos diretivos.
Com recursos da ordem de R$ 12 milhões, a empresa busca, além de acelerar o processo de profissionalização, maximizar a capacidade operacional e produtividade de sua unidade industrial situada em Fortaleza (CE) e assim fortalecer seus índices positivos de crescimento, colocando em marcha o plano de expansão da empresa com foco em novos mercados da região Norte e Nordeste.
A meta inicial é ultrapassar o crescimento de 15% obtido no ano passado, um percentual três vezes maior que o alcançado pelo setor de embalagens no mesmo período, que girou em torno de 4,6%, segundo o Painel Macroeconômico 2021 da Associação Brasileira de Embalagem (ABRE) em parceria com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/IBRE).
Já para 2022, a previsão, de acordo com a análise e projeções da ABRE-FGV, é que o índice seja ainda menor, próximo a 1,7%. Ao contrário da projeção tímida deste ano para o setor, a Yplastic planeja não só ultrapassar a performance do ano passado, de 15%, mas multiplicar o faturamento, saltando dos R$ 15,6 milhões para R$ 40 milhões.
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Para atingir tais resultados, a empresa investiu em novos equipamentos, entre eles, uma célula de produção para preformas PET fabricada pela Husky. A linha HyPET tem capacidade produtiva de 10 milhões de preformas ao mês.
Para os próximos anos estão previstos novos investimentos no valor de U$ 1,5 milhão (R$ 8 milhões), visando ampliar a capacidade de produção, hoje situada em 10 milhões de preformas ao mês.
Tecnologia de ponta e sustentabilidade
Apesar da desaceleração do setor em 2021, cujo cenário inclui fatores macroeconômicos e conjunturais adversos, como incertezas sanitárias, a alta do dólar e dos juros e a escassez de insumos industriais advinda da crise internacional causada pelo conflito entre Rússia e Ucrânia, o mercado de embalagens de PET no Brasil tem se mantido em constante evolução técnica e mercadológica. De acordo com o painel macroeconômico elaborado pela ABRE-FGV, o valor bruto da produção de embalagens em 2021 foi de quase R$ 111 milhões, dos quais o setor de plásticos respondeu por 37,1% do volume, ou cerca de R$ 41, 7 milhões, seguido pelos de embalagens metálicas (21,4%) e de papelão ondulado (19,7%).
“A Yplastic, assim como a indústria de embalagens, tem feito um progresso tecnológico notável nos últimos anos. Nossa empresa também busca atender à expectativa do cliente que se preocupa com o impacto de seu produto no meio ambiente promovendo uma agenda sustentável e valorizando o consumo consciente. Nesse sentido, estamos investindo na produção de embalagens com PET reciclado e até 2025 pretendemos ser autossustentáveis com produção própria de resinas PET PCR (100% reciclado)”, destaca Aline Telles Chaves, vice-presidente de Operações do Grupo Telles.
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