Vinícola Aurora brinda 92 anos aliando crescimento e sucessão rural

Cooperativa aposta em programas de apoio à continuidade do trabalho
na viticultura associados aos números que a reforçam como líder
de mercado de vinhos finos, sucos de uva integrais e coolers

 

A Cooperativa Vinícola Aurora comemora 92 anos com olhar atento à sucessão rural e na importância social que tem na vida de milhares de pessoas. Mais do que a celebração de números superlativos, como o faturamento recorde de R$ 756 milhões em 2022, a empresa reafirma o foco na continuidade da atividade vitícola dos associados e do legado iniciado com as 16 famílias fundadoras, em 1931.

Filho de associados, o jovem Lucas
Tomasi Sinigaglia mostra que a sucessão
rural precisa ser incentivada para garantir
o futuro da Cooperativa
Crédito: Zêto Telöken

Para isso, a Aurora desenvolve o programa Aprendiz Cooperativo do Campo que, desde 2017, capacita jovens de 14 a 24 anos incompletos, filhos de associados, para que permaneçam na viticultura. O projeto enfatiza temas como o cooperativismo e a gestão das propriedades.

A iniciativa desenvolvida em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande Do Sul (Sescoop/RS) já capacitou 79 jovens, em quatro turmas, sendo 45 mulheres e 34 homens. Atualmente, a Aurora conta com mais de 1,1 mil famílias associadas, sendo 153 jovens de até 30 anos, ou seja, 14% do quadro de cooperados.

Outras ações de caráter social envolvem a participação feminina, como o programa Mulheres Aurora Empreendedora (MAE), que reúne associadas, esposas e filhas de viticultores cooperados para encontros sobre empreendedorismo feminino e cooperativismo. Elas também são capacitadas para a diversificação da renda familiar, podendo comercializar produtos artesanais, joias e até mesmo alimentos no espaço da Associação dos Artesãos da Aurora, junto à unidade Matriz da vinícola, em Bento Gonçalves (RS).

O presidente do Conselho de Administração da Cooperativa Vinícola Aurora, Renê Tonello, é fruto deste trabalho de sucessão rural e preocupação social. Filho, neto e pai de viticultores, Tonello valoriza os antepassados e afirma que é o blend entre as diferentes gerações o segredo da consolidação da Aurora entre as maiores empresas do setor no Brasil.

Daiana Perin Zaffari
Crédito: Zéto Teloken

“Tudo começa com o trabalho de sol a sol do agricultor, passa pelo corpo técnico, até chegar à mesa do consumidor. São muitas famílias que dependem do sucesso da cooperativa e, por isso, chegarmos aos 92 anos com o fôlego renovado que nos motiva ainda mais neste trabalho. Se hoje somos líder de mercado em vinhos finos, sucos integrais e cooler, isso se deve a essa junção de fatores que tem na sucessão rural um dos seus pilares”, acredita o presidente.

ESG: mais do que um termo da moda

Muito antes da expressão ESG, sigla em inglês de Environmental, Social and Governance, que diz respeito às práticas ambientais, sociais e de governança, ganhar os holofotes, a Vinícola Aurora já atuava nesta direção. Foi com o entendimento de que deveria aliar o lado social que envolve uma cooperativa com o profissionalismo de processos e de gestão, o salto para a consolidação e renovação da empresa.

Presidente do Conselho de Administração da Vinícola Aurora, Renê Tonello, diz que é a mistura entre as diferentes gerações o segredo da consolidação da Aurora entre as maiores empresas do setor no Brasil
Crédito: Emerson Ribeiro

“Todos os anos somos desafiados a fazer melhor do que o ano anterior e assim caminhamos rumo ao centenário, daqui oito anos. Recebemos cerca de 70 milhões de quilos de uva a cada safra e elaboramos uma média de 60 milhões de litros por ano. São números que mostram a importância da Aurora para o setor vitivinícola gaúcho e brasileiro e que faz com que cada passo que damos seja pensado de forma estratégica e focada também em resultado”, defende o diretor superintendente da Vinícola Aurora, Hermínio Ficagna.

O dirigente cita algumas práticas ligadas à ESG da empresa, como a própria sucessão rural, o uso de fontes de energia renováveis e o modelo de gestão, que conta com a participação ativa dos associados na tomada de decisões.

“São os viticultores que elegem os conselhos administrativos e consultivos. Então, o modelo de governança é cooperativista na prática, previsto em estatuto. Pensamos como cooperativa em assuntos que envolvem o lado social, da produção de uvas e pagamento desta matéria-prima”, exemplifica Ficagna.

 

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