Um brinde aos Sete Lendários da Miolo

 

O lançamento dos Sete Lendários Safra 2022 foi conduzido pelo Diretor Superintendente da Miolo Wine Group, Adriano Miolo, em jantar no Restaurante Cantaloup, no Itaim Bibi

 

Não são todos os anos que a Miolo Wine Group lança seu tesouro mais valioso, a Coleção dos Sete Lendários. Isso somente é possível quando a vindima é espetacular, ao mesmo tempo, nos quatro terroirs onde a vinícola fincou suas raízes – Vale dos Vinhedos, Vale do São Francisco, Campanha Meridional e Campanha Central. “Temos sido presenteados pela mãe natureza. Ao colher uvas extraordinárias, somos desafiados a aplicar todo nosso conhecimento, tecnologia e sensibilidade para elaborar vinhos ícones. É nossa obrigação engarrafar muito mais do que vinho, mas a expressão de cada terroir. E é isso que os Sete Lendários são, a expressão mais autêntica destes quatro terroirs, apresentada em uma única safra”, complementa.

São sete ícones, todos nobres, ou seja, com mais de 15% de graduação alcoólica. “A Safra 2022, assim como a de 2018 e a de 2020, foi lendária porque superou todas as expectativas nos quatro terroirs. Isso é muito difícil de acontecer e, por isso, precisa ser celebrado da melhor forma que sabemos fazer: elaborando vinhos históricos para serem apreciados agora ou daqui 10, 20 anos”, destaca Adriano Miolo.

Este talento de fazer vinhos lendários não surgiu por acaso e se estendeu para além da Serra Gaúcha. São quase 35 anos de um trabalho de muita pesquisa, especialmente no solo e no vinhedo de cada unidade, que, associado ao legado plantado pelo patriarca Giuseppe Miolo, desde que veio da Itália, em 1897, resultou neste assemblage de valores e saberes entre homem e natureza.

 

 

A coleção dos sete lendários safra 2022

1. Miolo Merlot Terroir

(Vale dos Vinhedos – Bento Gonçalves – RS)

Varietal ícone da Denominação de Origem Vale dos Vinhedos, nasce da seleção manual das melhores uvas Merlot cultivadas em quatro vinhedos do Grupo Miolo instalados nos municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul, que integram a região geograficamente demarcada do Vale dos Vinhedos.

Esta é a 10ª edição deste vinho, lançado somente nas safras de 2004, 2005, 2008, 2009, 2011, 2012, 2015, 2018 e 2020.

Primeiro lendário a sair das caves subterrâneas da vinícola, depois de permanecer num sono profundo em barricas de carvalho francês por 12 meses, o vinho carrega toda essência da uva emblemática do Vale dos Vinhedos – DOVV – que simboliza, além do terroir, o pioneirismo de uma cultura responsável por desenvolver a Serra Gaúcha, que hoje responde por 90% da produção nacional de vinhos.

2. Miolo Testardi Syrah

(Vale do São Francisco – Casa Nova – BA)

O Miolo Testardi Syrah Safra 2022 simboliza a resiliência de cultivar uvas no nordeste brasileiro. Testardi é um termo italiano que significa teimoso e remete à obstinação e persistência. E é justamente isso que transmite, mostrando ao mundo que é possível cultivar uvas e fazer grandes vinhos neste local hostil, mas que alimentado pelo Rio São Francisco é capaz de produzir vinhedos em meio ao semi-árido.

Lá, uma estrutura composta por vinhedos próprios, cantina, cave, engarrafamento, destilaria, sala de degustação e varejo, dão suporte a duas safras anuais possíveis graças à irrigação pelo sistema de gotejamento com as águas do Rio São Francisco. A variedade Syrah já tem aptidão consolidada na região, mostrando o poder deste terroir ainda pouco explorado e que também aponta outras possibilidades, com novas castas tintas que estão sendo descobertas.

Com duas safras por ano, o Vale do São Francisco mostra sua pujança em vinhos Syrah. O Testardi é o resultado positivo da resiliência da Miolo no nordeste brasileiro

3. Miolo Quinta do Seival Castas Portuguesas

(Campanha Meridional – Candiota – RS)

Não foi por acaso que a Miolo, ainda em 2000, resolveu apostar em cepas lusitanas na unidade do Seival, em Candiota. A expertise na cultura da uva e do vinho, depois de muito trabalho e experiências no campo, já mostrava que variedades como a Touriga Nacional e a Tinta Roriz, muito cultivadas em Portugal, teriam excelente desempenho no terroir da Campanha Meridional. O resultado é o Miolo Quinta do Seival Castas Portuguesas.

No nariz, a elegância da Touriga Nacional. Na boca, a potência da Tinta Roriz. O rótulo é um belo exemplar de que Portugal vive no Brasil em forma de vinho. Ideal para guarda, o nobre Quinta do Seival Castas Portuguesas, com 15% de graduação alcoólica, é um bi-varietal que equilibra os atributos das duas castas. As 26 mil garrafas enumeradas expressam toda complexidade aromática e gustativa que o terroir da Campanha pode imprimir nessas variedades. Com alto potencial de envelhecimento, este vinho amadureceu por 12 meses em barricas de carvalho francês.

4. Miolo Vinhas Velhas Tannat

(Campanha Central – Santana do Livramento – RS)

As vinhas têm 46 anos. O vinhedo de uvas finas é o mais antigo do Brasil, um patrimônio que já se transformou em milhões de litros de vinho e que segue sua jornada atravessando o tempo, desafiando o homem com a bênção da terra. Aprendendo com o terroir da Campanha Central, em Santana do Livramento, a Miolo aprimorou sua habilidade e gerou ali um de seus Sete Lendários, o Miolo Vinhas Velhas Tannat Safra 2022, que retrata a cultura de vinhas velhas da Europa.

O Vinhas Velhas é um vinho com personalidade apresentado com maestria pela Miolo. Um vinho com muita vivacidade e potência

O solo areno-argiloso de topografia plana com leves ondulações e um clima quente e sub úmido com longas horas de sol é o ambiente perfeito para o cultivo da Tannat que, conduzida em espaldeira gobelet (sem estacas) se sobressai, elevando o DNA da região para este tipo de casta na região. Assim, a planta concentra açúcares e matéria corante, elevando a carga tânica. A colheita é manual e seletiva com controle de produção de 1 quilo por planta, chegando a 3 toneladas por hectare.

 

 

5. Miolo Sesmarias

(Campanha Meridional – Candiota – RS)

Miolo Sesmarias Safra 2022 é a arte em forma de vinho num corte de seis castas: Cabernet Sauvignon, Merlot, Petit Verdot, Tannat, Tempranillo e Touriga Nacional. É o primeiro tinto elaborado no Brasil com fermentação integral em barricas de carvalho. Todo processo de elaboração é minucioso e extremamente preciso. O trabalho começa ainda no vinhedo, onde nasce o vinho. A seleção contempla uma profunda triagem entre as próprias plantas, quando apenas os frutos perfeitos são colhidos. As uvas são cuidadosamente desengaçadas sem esmagamento. A remontagem é feita com o rolamento da própria barrica. Tanto a fermentação alcoólica quanto a malolática acontecem na madeira em contato com as cascas. Por duas semanas, a fermentação alcoólica acontece em barricas com o uso de leveduras indígenas. O grande diferencial do Miolo Sesmarias é que ocorrem duas fermentações em barricas, a primeira com o propósito de ‘amaciar’ o vinho e a segunda para dar estrutura e complexidade. O corte dos seis vinhos estagia por mais de 18 meses em barrica nova de carvalho francês.

O Sesmarias é um vinho com história e que ainda vai fazer muita história porque tem muito a evoluir. Um vinho
para aplaudir de pé

6. Miolo Sebrumo

(Campanha Meridional – Candiota – RS)

Na época da Revolução Farroupilha, de 1835 a 1845, todo combate se ganhava em cima de um cavalo. Na Batalha do Seival, em 1836, não foi diferente. Aliás, foi quando a República Rio-Grandense foi proclamada, nos Campos dos Menezes, onde hoje está instalada a Vinícola Seival. E é lá, que nasce o melhor Cabernet Sauvignon varietal já elaborado pela Miolo. O vinho merecia um nome que reproduzisse toda força e tradição que esta região representa para a história do Rio Grande do Sul.

Para um vinho emblemático que nasce do solo do bioma presente na fronteira Sul do país, um nome também único, simbólico e que carrega a cultura do Pampa na sua origem. A escolha remonta justamente a Batalha do Seival, que teve como um de seus principais personagens o General João da Silva Tavares, imperialista que liderou sua tropa montado em seu cavalo de pelagem rara Baio Sebrumo. Esta batalha marcou a história dos gaúchos, numa luta que durou 10 anos. E é justamente esta força que está representada no nome Sebrumo.

7. Miolo Lote 43

(Vale dos Vinhedos – Bento Gonçalves – RS)

A Família Miolo aprendeu com seu patriarca Giuseppe Miolo, que todo vinho nasce no vinhedo. O imigrante chegou no Vale dos Vinhedos em 1897 cheio de aspirações. Com as mesmas mãos que cuidou do solo, plantou as primeiras mudas em sua pequena área de terras, o Lote 43, o primeiro vinhedo da família localizado na unidade do Vale dos Vinhedos.

Já se vão 10 safras do Lote 43, um belíssimo vinho que retrata toda a força de um vinho brasileiro de guarda

Toda safra de alta qualidade no Vale entrega este vinho. Tanto é que o rótulo foi lançado nas safras 1999, 2002, 2004, 2005, 2008, 2011, 2012, 2018, 2020 e agora 2022.

A partir deste vinho, a Miolo criou grandes ícones e viveu importantes momentos, transformando a empresa em um dos principais produtores de vinhos finos do país, chegando a mais de 30 países de todos os continentes e acumulando mais de mil premiações internacionais.

Fotos: Andre Ligeiro

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