Na última segunda-feira, dia 31 de julho, por intermédio da ACI e da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, representantes das cervejarias que compõe o Polo Cervejeiro de Ribeirão Preto, estiveram com o Governador Geraldo Alckmin no Palácio dos Bandeirantes para pleitear isonomia tributária para o setor das artesanais no Estado de São Paulo, tipo de benefício fiscal que já é concedido por outros estados do país.
Estiveram presentes o prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto, Dorival Balbino, o presidente da Câmara Municipal de Ribeirão Preto, Rodrigo Simões, o Governador Geraldo Alckmin, o vice governador Márcio França, o secretário da Fazenda do Estado, Helcio Tokeshi, Secretário da Agricultura, Arnaldo Jardim, o presidente da ABRACERVA, Rodrigo Silveira, o presidente do Polo Cervejeiro de Ribeirão Preto, Augusto Balieiro, o contabilista Marcos de Senzi, o advogado tributarista Aguinaldo Biffi e representantes das cervejarias da cidade.
Rodrigo Silveira, diretor da Cervejaria Invicta e presidente da ABRACERVA, teve como último desafio em seu final de mandato na associação, conseguir algo para o estado de São Paulo. “Não é de hoje que a gente vem batalhando por esta competitividade no cenário nacional. Temos uma carga tributária maior em comparação aos demais estados, o que tem nos impedido de crescer. Durante meu mandato como presidente da ABRACERVA, conseguimos várias vitórias em vários estados que passaram a ter benefícios e por isso mesmo não conseguimos mais vender nesses estados como Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná porque os nossos produtos chegam a preços muito superiores lá. Em contrapartida, cervejarias de outros estados vem ocupando cada vez mais as nossas prateleiras, chegando ao consumidor a preços menores que os nossos”, explica Rodrigo Silveira.
O setor das cervejarias artesanais vem crescendo a passos largos. O Estado de São Paulo tem hoje 122 Microcervejarias, e 10 delas estão localizadas em Ribeirão Preto. No entanto, a demanda tem ficado estagnada devido ao alto valor do produto. “A produção diária no Brasil é de 40 milhões de litros enquanto uma microcervejaria pode chegar a 5 milhões de litros/ano. Hoje, menos de 5% das Micros estão perto deste volume, com tratamento fiscal sendo praticamente o mesmo”, explica o presidente da ABRACERVA.
Ao final da reunião, o governador se comprometeu a analisar detalhadamente o documento levado pelo Polo Cervejeiro e relatou que fará algo pelo setor, o que deixou os representantes presentes na reunião muito otimistas com essa possibilidade de conseguir esse pleito e voltar a crescer.