Ferramentas como TPM auxiliam na eficiência e correta operação do processo de lavagem
Carlo Donizete Parra e Paulo Villas
O treinamento e uma gestão ativa com ferramentas como TPM contribuem sensivelmente para excelência da operação de lavagem nas linhas de engarrafamento. “Com o TPM como filosofia de trabalho os operadores se apropriam do equipamento, cuidando, inspecionando e através de reuniões semanais do grupo autônomo com supervisores, operadores de outros turnos e padrinhos da manutenção fazem a gestão dos indicadores e necessidades de atuações no equipamento de forma assertiva, buscando sempre a quebra zero, manutenção eficiente e autonomia da operação. É muito comum que em um processo com TPM implementado tenhamos não somente uma performance para qual o equipamento foi projetado, mas também melhorias que a própria operação identifica e resulta em uma evolução do processo atual, utilizando o ciclo PDCA”, finaliza Gileno Correia.
Para Diego Gomes, o TPM oficializa enquanto sistema a internalização do valor de que o operador é o dono da máquina, compartilhando papeis e responsabilidades que o aproxima do equipamento com o olhar de dono, fazendo com que ele adquira mais conhecimento técnico sobre sua máquina e os processos que a envolvem. “Isso permite uma retroalimentação das oportunidades locais para melhoria do desempenho dos equipamentos que muitas vezes não são consideradas pelos engenheiros de projeto no seu conceito standard. Assim ele pode auxiliar em inspeções, identificar anomalias precocemente e tomar decisões mais rápidas mantendo a eficiência de lavagem e baixo custo de produção e consumo. O TPM, portanto, sempre será um aliado eficiente que conecta e melhora a execução do alinhamento entre estratégia e chão de fábrica com responsabilidade e retenção de curva de aprendizagem industrial.
Nosso TPM está totalmente alinhado ao guarda-chuva da manufatura enxuta, baseado em transformação lean, com foco na eliminação dos desperdícios e na geração de valor para o cliente”, finaliza Diego Gomes, Diretor Industrial do Grupo Petrópolis.
A Heineken possui ações para com a Sustentabilidade e o Meio Ambiente, por isso, para Lavadoras de Garrafas, um equipamento de grande impacto nestes quesitos a empresa tem um Especialista focado em buscar as melhores alternativas de consumo e performance, pois performance também impacta fortemente no consumo.
Veja também
Principais conceitos das novas gerações de lavadoras
• Controle automático de pressão e vazão, ajustável para cada tamanho e perfil de garrafa, permitindo setup rápido e otimizado entre campanhas de produção.
• Extratores de rótulos de alta eficiência que permitem extrair rótulos plásticos e papel inclusive com recobrimento integral e overlap (360 graus), anteriormente impossíveis de serem extraídos.
• Controle preciso da temperatura sem geração de “pontos quentes”, evitando agressão térmica a garrafas de RefPET, estendendo a sua vida útil.
• Operação com sistema de regeneração de calor de outras fontes térmicas, reduzindo o consumo e custo de energia.
• Capacidade de operar com um range de garrafas com tamanhos muito distintos, usualmente de 200 ml a 2.000 ml. Isto sem perder a capacidade de limpeza otimizada das garrafas.
• Sistema de regeneração contínua da Solução Cáustica, permitindo aumento da campanha
• Acionamento da Corrente e Pentes por drives independentes.
• Automação centralizada de todos os subsistemas (aquecimento, esguichos, acionamento, dosagem etc.) permitindo otimizar ajustes e integrar com supervisório da linha e planta.
“Em TPM e Treinamento, a operação precisa conhecer muito bem os princípios de funcionamento da Lavadora de Garrafas. Deve entender o que cada regulagem, temperatura, concentração influencia no comportamento e resultados de lavagem (qualidade) e performance. Para isso precisa participar da elaboração de quatro padrões fundamentais em qualquer equipamento: Partida, Parada, Operação e Manutenção / CILT (limpeza, inspeção, lubrificação e reaperto) do equipamento. O líder deve se certificar que o operador está habilitado e estes padrões devem ser revisados periodicamente com as Melhores Práticas internas e externas. Qualquer mudança do equipamento de sua configuração inicial, mesmo sugeridas pelo fabricante precisa ser validada pelo viés de Engenharia (mudanças de consumo e manutenibilidade), Operação e Segurança. Documentação técnica e treinamentos devem ser atualizados após qualquer mudança. A troca por componentes originais, sem “gambiarras” também vai garantir uma longa vida de operação do equipamento”, garante Claudio Roberto Gausmann.
Carlos Donizete Parra
Paulo Villas – Coach e consultor
Siga-nos nas Redes Sociais: