Copenhagen tem o café mais caro do mundo
Já não é nenhuma novidade que o famoso cafezinho é uma das bebidas mais consumidas. Sabendo disso, o Cuponation, plataforma de descontos online, compilou informações sobre a performance da bebida no Brasil e no mundo para saber qual país mais bebe café e qual paga mais caro na compra do item que se tornou um hábito na vida da população.
De acordo com o relatório Mapping the world’s prices 2019 da Deutsche Bank, uma das maiores instituições financeiras do mundo, o Brasil aparece duas vezes no ranking das 55 cidades participantes da pesquisa em que o café é mais caro. As duas cidades brasileiras que aparecem na lista são São Paulo e Rio de Janeiro, que ocupam a 48º e 49º posições, respectivamente, ambas pagando cerca de R$9,56 pelo copo padrão (400ml a 600ml). Veja os rankings das colocações e quanto cada país paga no café (os preços foram convertidos no dia 28 de agosto de 2019, com o dólar a R$4,15), no infográfico interativo.
Copenhagen (na Dinamarca) garante o primeiro lugar na lista do café mais caro, gastando por volta de R$26,19, seguida por Dubai (nos Emirados Árabes Unidos), que paga aproximadamente R$24,94 pelo item. A última posição do ranking ficou com Milão (na Itália), na qual o copo do produto custa R$7,07.
Segundo a pesquisa da Euromonitor Internacional de 2018, o Brasil é atualmente o país que mais consome café do mundo, ultrapassando até mesmo os Estados Unidos, que vinham ocupando o primeiro lugar nos últimos anos. A pesquisa ainda mostra que o consumo de café no Brasil deve crescer de 3% a 3,5% em 2019, em comparação ao ano anterior.
A consultoria Euromonitor Internacional também registrou que o consumo médio do item por brasileiro no ano passado foi de 818 xícaras, ou seja, uma média de seis vezes mais do que o consumo do resto do mundo. Seguindo a lógica, supondo que o Cuponation calcule com copos de 400ml ao invés de xícaras, a média de consumo pode facilmente triplicar.
O uso de café foi avaliado em quase 170 milhões de sacas de 60kg dentro de um período de doze meses. No Brasil, sendo o maior produtor e exportador do produto no mundo, o aproveitamento foi calculado em 21 milhões de sacas anuais, o que representa em torno de 13% do que é consumido de café no planeta.