Mudança beneficiará todo o setor, incluindo novas possibilidades de fabricação de cerveja e tornando os rótulos cada vez mais claros para o consumidor
Uma das principais questões que o termo traz é sobre a padronização da rotulagem e simplificação do registro de novos produtos. “As nomenclaturas ficarão mais claras para o consumidor, como por exemplo quanto ao extrato primitivo (quantidade de substâncias do mosto que deu origem à cerveja) e cor. Outra alteração é sobre os processos de fabricação da bebida, como a permissão de cervejas envelhecidas, com fermentações de microorganismos diferentes, adição de mel e lactose, entre outros”, explica Carlos Müller, coordenador geral de vinhos e bebidas do Mapa.
Para Carlo Lapolli, presidente da Abracerva, este é um grande avanço para o setor. “É uma modernização bastante significativa da legislação, uma solicitação antiga do segmento, que finalmente saiu do papel. Com a nova IN, o dia a dia das cervejarias – principalmente das artesanais – será mais simples, facilitando o registro de novos rótulos. Isso trará mais inovação, dinamismo e qualidade para o mercado”, afirma.