Inflação pressiona

Apesar da alta, especialistas acreditam em recuperação

O IBGE divulgou nesta sexta-feira (6) que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de fevereiro apresentou variação de 1,22%, resultado próximo ao de janeiro (1,24%), porém superior ao IPCA de fevereiro do ano passado (0,69%). Considerando os dois primeiros meses de 2015, o índice situa-se em 2,48%, acima do percentual de 1,24% registrado no mesmo período em 2014. Já o índice acumulado nos últimos doze meses (7,70%) foi o mais alto desde maio de 2005 (8,05%). O aumento pode ser explicado pela alta de preços administrados como gasolina, energia elétrica, ônibus, metrô, dólar, além de alimentos e bebidas.

Esse setor apresentou alta de 0,81%, onde foram observados que os preços de alguns alimentos frequentemente presentes na mesa do brasileiro seguem em elevação, como a cenoura (14,41%), o feijão-mulatinho (10,47%) e a cebola (9,92%). Também estão mais caros a farinha de mandioca (7,80%), as hortaliças (7,52%), o tomate (7,43%) e o ovo de galinha (4,76%).

Apesar dos efeitos nocivos da inflação, alguns especialistas acreditam numa estabilização de preços e tarifas no segundo semestre e numa melhora do cenário econômico para 2016.

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