Dia Nacional do Café tem corrida de rua e experiência da colheita

Início da colheita na maior parte das regiões do país

Hoje, 24 de maio, é celebrado o Dia Nacional do Café. É a época da colheita na maior parte das regiões produtoras do País. Por esse motivo, a Associação Brasileira da Indústria de Café – ABIC sugeriu este dia ao criar a data comemorativa em 2005. Já são 14 anos em que faz parte do Calendário Brasileiro de Eventos e o tema será a relação da bebida e seus benefícios com a saúde humana, em uma corrida de rua inédita, a Coffee Run.

Reforçando a importância da atenção para com a saúde, a ABIC escolheu por uma degustação de cafés certificados de um modo diferente: em meio ao Jardim Botânico, em São Paulo, antes e após a corrida, uma experiência intensa e prazerosa, assim como o café! “A ideia da Coffee Run como comemoração do Dia Nacional do Café traz muito do que a ABIC reforça e busca informar aos coffeelovers sobre a importância de beber cafés certificados e de qualidade, que possam fornecer substâncias antioxidantes e benéficas à saúde como um todo”, explica Ricardo Silveira, presidente da ABIC.

A Coffee Run acontecerá no domingo seguinte ao Dia Nacional do Café, em 26 de maio, às 7h. Serão três percursos, Cappuccino Walk, de três quilômetros, a Expresso Run, de 5 quilômetros e a Black Run, de dez quilômetros. Esse foi um meio de atingir públicos distintos, de iniciantes a experientes. Em comum, todos têm a paixão pelo café e o gosto pelo esporte.

Pesquisas recentes apontam a cafeína como um importante agente modulador do desempenho em vários tipos de atividade física, e para que o café possa promover o seu efeito no organismo, deve ser consumido moderadamente, na dosagem mínima de quatro xícaras por dia. Isso porque além de potencializar a performance durante os exercícios, o café atua como estimulante do sistema nervoso, já que a cafeína aumenta a tensão dos músculos e ajuda na mobilização de substratos de energia para o trabalho muscular.

E para os atletas, sejam profissionais ou não, o café ajuda a ter mais pique para correr, pular, saltar, nadar, entre outros, pois estimula a ação muscular durante a atividade física. O consumo do cafezinho proporciona um aumento da força muscular, já que retarda a fadiga do músculo, possibilitando um número maior de carga e repetições de execução do exercício após a ingestão de cafeína.

Reforçar esses benefícios junto à uma corrida de rua, que tem ganhado cada vez mais adeptos pelo Brasil, foi a ação escolhida pela entidade, que oferecerá aos participantes uma degustação de cafés certificados em um estande no evento.

“O consumo de café cresceu 4,8% no último ano, o maior ritmo desde 2006. Foram 21 milhões de sacas de novembro de 2017 a outubro de 2018. O consumo per capita do Brasil, segundo maior do mundo, foi de 6,02 kg em 2018, em comparação ao 5,81 kg no ano anterior. São números que confirmam ser o Brasil o segundo maior mercado consumidor mundial, atrás dos Estados Unidos, além de ser o maior país produtor e exportador de café. Não temos como ignorar esses dados e atrelar o populismo da bebida ao esporte, é importante para todos, para o consumidor, para a ABIC e, consequentemente para o produtor”, explica Ricardo Silveira.

A Coffee Run será a oportunidade de informar aos coffeelovers e aos runlovers a importância da escolha segura no momento da compra de um café e de priorizar o consumo de cafés certificados, que possuem alta qualidade em sabor, aroma e, claro, são benéficos para a saúde.

Dicas para o Runlover

  • Durma bem e bastante: o sono é um dos principais meios para ter uma boa performance. Especialistas em fisiologia afirmam que o corpo precisa de cerca de 8 horas de sono para render bem antes de correr.
  • Não consuma comidas pesadas e de difícil digestão até 2 horas antes de correr. Não exagere na hidratação para não pesar o corpo — muita água pode dar vontade de ir ao banheiro na hora da corrida ou causar desconforto no estômago.
  • Durante a corrida, não espere ter sede para se hidratar. Aproveite cada posto de hidratação da prova.
  • Não se esqueça de passar protetor solar e de utilizar roupas e tênis confortáveis, aos quais já está acostumado. Nada de estrear tênis novo em dia de prova.

População pode vivenciar a colheita do café

Os paulistanos podem vivenciar uma experiência diferente amanhã, 25 de maio de 2019, às 10h30, quando a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo abrirá as portas do Instituto Biológico para a população colher os grãos maduros dos cerca de 2.000 pés do cafezal urbano do IB, localizado no coração da cidade de São Paulo. É o 14º Sabor da Colheita, que marca o início simbólico da safra do café no Estado de São Paulo em parceria com a Nestlé.

Os participantes verão o significado prático da jornada de milhares de cafeicultores brasileiros. Todo o processo será orientado por especialistas, para que seja feita a colheita seletiva, retirando com as mãos apenas os grãos bem maduros. O público terá a oportunidade de vivenciar uma experiência única do trabalho que há décadas movimenta a economia paulista.

Os grãos colhidos serão beneficiados, torrados e encaminhados ao Fundo Social de São Paulo. Os participantes poderão também degustar um café-da-manhã tradicional e vários tipos de cafés e biscoitos oferecidos pela Nestlé.

O Instituto Biológico mantém o maior cafezal urbano do mundo. São cerca de 2.000 pés de café em uma área de 10 mil m², localizada na sede do instituto, na Vila Mariana, em São Paulo, a cinco minutos do Parque Ibirapuera. O cafezal é composto pelas variedades Mundo Novo e Catuaí, desenvolvidas pelo Instituto Agronômico (IAC), presentes em 90% do parque cafeeiro brasileiro.

De acordo com a pesquisadora do IB Harumi Hojo, o cafezal foi formado na década de 1950 e tinha a função de servir de material de pesquisa para os técnicos do Instituto estudarem o controle de pragas agrícolas. “Atualmente, a maior finalidade é didática, histórica e cultural, destinando-se à população que quer conhecer sua história e outras particularidades como demonstração dos princípios das boas práticas agrícolas”, afirma. As plantas de café compõem o projeto Ciclos Econômicos Agrícolas do IB, juntamente com plantas de pau-brasil, seringueira e cana-de-açúcar.

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