Estudo sobre o tema será apresentado em evento
A demanda de gás natural no país vai aumentar 47% e a oferta máxima – considerando três novos projetos de terminais de regaseificação – subirá 49% nos próximos dez anos. A estimativa é da Empresa Brasileira de Pesquisa Energética (EPE) e faz parte de um estudo sobre a oferta e a demanda de gás, que será apresentado pelo presidente da entidade, Maurício Tolmasquim, no próximo dia 24, no 16º Seminário sobre Gás Natural. O evento, promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), será realizado durante dois dias, no Hotel Windsor Atlântica, em Copacabana, no Rio de Janeiro.
Segundo Tolmasquim, o aumento da oferta de gás será provocado pela produção do pré-sal mais os novos terminais de gás privados em Sergipe, Pernambuco e Rio Grande do Sul, que estão previstos para 2020. Quando o assunto é o aumento de consumo, as projeções da EPE apontam para um crescimento de 2,4% por parte da indústria e 6,7% residencial, até 2024. Na média de todos os setores o crescimento deverá ficar em 3,7% nos próximos dez anos.
Na 16ª edição do Seminário sobre Gás Natural, Tolmasquim participará do painel sobre a oferta de gás no país, no primeiro dia do evento (24), que também terá a presença do assessor de Planejamento Estratégico da PPSA, Antônio Cláudio Correa; do chefe de Coordenação Comercial da TGN, Pablo Gustavo Erias, e do consultor de Gestão da Wood Mckenzie, Eric Douglas Eyberg.Além da oferta de gás, o encontro vai discutir assuntos como geração térmica, novas tecnologias do setor, desafios de infraestrutura, estocagem e distribuição.
“Atualmente o gás tem relevância estratégica no cenário energético mundial, inclusive no Brasil. No entanto, para que ele ocupe em nosso país o mesmo espaço que vem ganhando no mundo, muitos desafios precisam ser superados por esta indústria que ainda é jovem e possui um potencial enorme de crescimento”, completa Jorge Delmonte, gerente de gás do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP).