Consumo de cerveja ganha impulso no fim de ano

Copa do Mundo, festas de final de ano e
o verão esquentam as vendas de cerveja

 

Carlos Donizete Parra

 

Em ano de Copa do Mundo, a categoria de bebidas (em especial as cervejas) tende a ter um crescimento expressivo nas vendas. A categoria também ganha um impulso com a Black Friday e as festas de final de ano. Com esses eventos acontecendo simultaneamente, a expectativa é que o comércio antecipe as promoções estendendo até o Natal e Ano Novo, ou seja, teremos um período mais longo para que o consumidor possa fazer suas pesquisas e efetuar as compras. Isso sem contar férias e verão que chegam por aí a partir de dezembro. Contudo, é sempre bom levar em conta o bolso do consumidor que ainda se ressente da alta inflacionária e outros problemas econômicos que interferem diretamente na decisão de compra. Vale muito a pena as promoções de preços, packs e outros atrativos que estimulem a compra do produto no ponto de venda.  Proporcionar novas ocasiões cervejeiras com experiências diferentes e criativas é uma oportunidade para fidelizar e trazer o consumidor para mais próximo das marcas.

No caso da cerveja, paixão nacional dos brasileiros, o varejo e a indústria devem ficar atentos para atender os consumidores de acordo com seus momentos de consumo. Levantamento recente da Cornershop by Uber sobre o consumo de cerveja dos brasileiros com base nas compras realizadas por meio do aplicativo, mostrou que sábado é o dia em que os usuários mais compram cerveja no app. Em relação ao horário, há um pico maior de pedidos feitos entre 12h e 15h. Esses dados devem mudar em dias de Copa do Mundo, principalmente com o avanço de nossa seleção para as fases seguintes do torneio.

Em apenas um ano no mercado brasileiro, Spaten supera
expectativas da empresa

Ainda, segundo o aplicativo, em relação às marcas, Heineken, Brahma Duplo Malte, Amstel, Stella Artois e Eisenbahn ganham destaque entre os rótulos mais buscados. O levantamento mostra também que as cervejas long neck são as preferidas e que eles compram cerveja suficiente para um consumo médio de 600ml por dia.

Cerveja sem álcool segue em alta

A cerveja sem álcool não desaponta as cervejarias que investiram em tecnologia, inovação e marketing para o lançamento desses produtos no mercado. Essa categoria foi uma das mais bem-sucedidas nas vendas ao varejo em 2021. Segundo levantamento do Euromonitor International para o Sindicerv (Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja), esse segmento registrou volume de 284,6 milhões de litros, um aumento de 44% em relação ao ano anterior.

A crescente busca do consumidor por um estilo de vida mais leve, saboroso e equilibrado e os investimentos do setor em inovação impulsionaram a categoria. A expectativa é repetir o bom desempenho em 2022 e crescer 37,6%, chegando a quase 400 milhões de litros no mercado.

 

Cervejarias artesanais como a Doktor Brau exploram o lançamento de produtos sazonais que aguçam o desejo dos consumidores

Consumidor digital

Copa do Mundo e festas de fim de ano também aumentam o potencial do e-commerce no último trimestre, segundo estudo da Kantar IBOPE Media. Quase nove a cada 10 usuários de internet brasileiros procuram informações antes de comprar online. Esse comportamento tende a ser ainda mais forte no último trimestre de 2022.

Toda essa movimentação e relação com a busca por informações faz com que muitos brasileiros tenham no e-commerce um hábito frequente em suas vidas. Entre os usuários de internet, 75% costumam adquirir produtos ou serviços online, sendo que 29% afirmam ter o hábito de fazer compras toda semana.

Entre os principais motivos que levam o consumidor a comprar nesse ambiente estão preço (54%), entrega rápida (34%), facilidade de encontrar os produtos desejados (27%), variedade de pagamentos (22%) e taxa de entrega (21%). Em média, os usuários tendem a gastar R$ 717 em produtos online, e 49% pagam com cartão de crédito.

Heineken 0.0% é sucesso no mercado
nacional desde seu lançamento

Publicidade em alta

A intensa busca por informações online também contribui para o aumento dos gastos com publicidade. No primeiro semestre de 2022, foram investidos R$ 14,7 bilhões no ambiente online.

É válido destacar que 75% dos usuários de internet brasileiros são favoráveis às propagandas digitais. O interesse pela publicidade se evidencia com as altas taxas de cliques (68%) e a conversão de vendas (41%) entre aqueles que clicaram.

 

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