Brasileiro aumenta consumo e dá preferência aos cafés práticos

Consumidor busca praticidade mas também avança em cafés especiais

Crédito: kimminhyeok1/Pixabay

Tomar café é um hábito brasileiro e vem ganhando mais adeptos a cada ano. Enquanto a população brasileira aumentou 32% entre 1996 e 2022, segundo dados do IBGE, o consumo de café aumentou 94% no mesmo período, segundo a ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café). O aumento da demanda pela bebida tem destaque principalmente entre os cafés de preparos práticos, aqueles em que o processo é mais rápido. No Covabra Supermercados, rede que conta com 19 lojas no interior de São Paulo, as vendas de cápsulas, cappuccinos e expressos somam 26% de aumento entre 2019 e 2022. Já o drip coffee, método que se popularizou nos últimos anos, cresceu 824% entre 2021 e 2022.

“Durante a pandemia, houve um aumento significativo do consumo de café nas residências, por causa do trabalho remoto. Com isso, o consumidor final conheceu novas tecnologias e métodos, adquirindo máquinas para preparar em casa ou escolhendo cafés de melhor qualidade”, explica Claudecir Aparecido Franzini, gerente no Covabra Supermercados. Somente as cápsulas de café tiveram um aumento de 21% entre 2019 e 2022 na rede de supermercados. O cappuccino teve 47% de incremento e o café expresso 31%.

O método drip coffee, que iniciou as vendas na rede de supermercados em 2021, ganhou muitos adeptos. O método alia o sabor do café com a praticidade dos sachês. Com quantidade suficiente para preparo único, o consumidor só precisa encaixar as hastes flexíveis na xícara ou caneca e um pequeno filtro, já preenchido com o pó de café, está pronto para receber a água quente e transformar o pó em café pronto.

Cafés especiais

Com cada vez mais acesso à informação sobre tipos de torras e grãos, o mercado de cafés superior, gourmet e especiais também tem crescido e recebido um investimento especial. “Essas linhas tinham o preço muito elevado e, por isso, não eram acessíveis à maioria dos consumidores. Com o reposicionamento de preços, esses produtos ficaram mais próximos do consumidor, gerando um aumento na procura”, relata Franzini.

 

 

A classificação do café é feita por entidades como a Associação Brasileira de Café (Abic) e SCA (Specialty Coffee Association). Para definir a categoria de cada café, são analisados diversos fatores, como torra, amargor, aroma, sabor, entre outros. Na ABIC, a classificação é do tradicional/extraforte até o gourmet, conforme a nota recebida na avaliação.

Já na SCA, que avalia 11 tributos, estão os chamados cafés especiais. Para entrar nessa categoria, é necessário atingir mais de 80 pontos na avaliação feita pela entidade.

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