Espumante registra alta no consumo
O Brasil é, atualmente, o terceiro principal destino das exportações chilenas de vinho. Nos primeiros sete meses do ano, as exportações atingiram o equivalente a US$ 102 milhões, alta de 20,8% comparado com o mesmo período do ano passado, em que já havia marcado registro histórico. O vinho tinto representa maior alta com US$ 47 milhões (35%). O espumante registrou alta de 49% nos primeiros sete meses com um valor US$ 327,5 mil.
Como destino, o Brasil é apenas superado pela China, mercado com maior crescimento para os vinhos chilenos, entre janeiro e julho deste ano com US$ 196 milhões com alta de 72,8% e Coreia do Sul com US$ 59 milhões, cifra que indica crescimento de 87,7%. Os dados são do ProChile, instituição do Ministério das Relações Exteriores do Chile, responsável por promover a oferta exportável de bens e serviços chilenos.
Maria Julia Riquelme, diretora comercial do ProChile Brasil, explica que os espumantes sinalizam mudanças no comportamento do brasileiro. “Se até pouco tempo, os espumantes eram sinônimo de celebração, hoje, a bebida está, cada vez mais, na adega também por harmonizar com diversos pratos da gastronomia em outros momentos da vida”, analisa.
O vinho se transformou no verdadeiro embaixador do Chile no mundo. Há mais de 20 anos, o país é o principal fornecedor de vinhos para o Brasil com 44% de mercado. “Durante o período da pandemia, seguimos com o trabalho de conectar as vinícolas chilenas com os importadores brasileiros, graças às atividades virtuais. A distância física não foi impedimento para seguir com o estreito laço entre os países”, explica Maria Julia Riquelme.