Com a fragilidade da indústria, trabalhadores buscam outros setores

Dados recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam queda de 3,2% no nível de emprego da indústria brasileira

“Os incentivos promovidos pelo governo, como a desoneração da folha de pagamento e a redução do IPI, não foram suficientes para que a indústria mantivesse ou melhorasse sua produção, evitando os problemas contingenciais. Dos 18 setores industriais, 16 apresentaram taxas negativas”, avalia o coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina – FASM, Reginaldo Gonçalves.
Em 2014, a indústria nacional, de acordo com o IBGE, encerrou o ano com 6,5% de taxa de desemprego. O especialista aponta para um movimento muito preocupante. Com as dificuldades vividas atualmente pela indústria, as pessoas estão desistindo de procurar emprego na área e migrando para outras atividades. Pela metodologia adotada pelo IBGE, esses trabalhadores não entram no cálculo do indicador.
“A indústria está desaquecida e parte da mão de obra acabou migrando para outros setores da economia, como serviços e comércio”, explica. “Essa deverá ser uma tendência este ano, diante de novos fatos limitadores, como a crise hídrica, que ainda não se sabe até onde pode nos conduzir, e os gargalos de energia elétrica”, aponta.

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