Indústria e varejo precisam integrar os canais e proporcionar a melhor experiência aos usuários
Carlos Donizete Parra
O varejo brasileiro mudou radicalmente nos últimos anos. O consumidor pós 2020 é outro. E o que a indústria e o varejista precisam entender é como essas mudanças impactam diretamente nos seus negócios.
O consumidor adotou o e-commerce como opção de compra e também utiliza a internet como fonte de pesquisa para conhecer melhor os produtos e comprar nas lojas físicas. Esse cliente pode buscar a experiência das lojas físicas e fazer a compra imediatamente ou decidir posteriormente e efetuar a compra pela internet. Cada um faz a sua jornada de acordo com comportamentos e hábitos que estão sendo formados.
Em termos de penetração do comércio online, o Brasil é um destaque no mundo, passando de 4% em 2019 para 13% em 2021, segundo dados recentes da Kantar. Isso devido à conquista de clientes fiéis ao online, atingindo a marca de 13% de compradores online dizendo ter usado o e-commerce para adquirir alimentos e bebidas ao menos 6 vezes durante 2021 e 19% deles afirmando ter comprado por esse canal de 3 a 5 vezes no mesmo ano, contra 12% em 2019.
Esses dados mostram a importância do canal online para as vendas, inclusive como impulsionador das vendas no varejo físico.
Importante que as duas modalidades estejam integradas e falando a mesma linguagem para não perder venda.
A integração dos canais, assim como a experiência proporcionada ao cliente nas lojas física e online abrem excelentes perspectivas para os negócios em 2022, tendo a captação de dados e sua utilização como suporte ideal para a conclusão das vendas.
É o omnichannel cada vez mais ativo e efetivo na vida do varejo e de todos nós consumidores.
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