Precisamos ficar atentos para detectar onde estão as novas oportunidades
Carlos Donizete Parra
Os hábitos estão mudando em razão da pandemia e do isolamento das pessoas em casa. Alguns já são bem visíveis e fáceis de serem identificados, como:
- Procura por cursos online;
- Crescimento no uso de serviços remotos, como videoconferências, telemedicina e outros
- Busca por mais qualidade de vida física e mental;
- Acesso às mídias digitais;
- Aumento na utilização de serviços de entretenimento como Netflix, Spotify e games;
- Compra de comida através de aplicativos de entrega e serviços de delivery em geral;
- Procura por produtos e serviços que proporcionem mais conforto em casa;
- Aumento da utilização do conceito Do it your self, principalmente, para manutenções e reparos em casa, como pinturas,jardinagem e outras melhorias;
- Aumento do consumo de alimentos e bebidas saudáveis.
Na contramão, a pandemia provocou a queda em hábitos e no consumo de itens relacionados ao turismo em geral. Viagens estão sendo realizadas só com extrema necessidade.
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As empresas e agências de turismo acreditam que as viagens nacionais devem voltar daqui alguns meses, mas internacional só o ano que vem.
As companhias de aviação também trabalham com essa perspectiva, e com projeção de recuperação para algo entre dois e três anos.
A partir de junho, os hotéis esperam uma ocupação de 50% em até 3 meses.
A indefinição de quando se dá o fim da quarentena em diversos estados causa dúvidas entre consumidores, comércio e indústria, dificultando a retomada do mercado que deve ser lenta e gradativa.
De forma geral, o empresário terá que ser ágil, resiliente e eficiente. Capaz de tomar decisões rápidas e certeiras. Não há muito espaço para erros em pontos estratégicos como portfólio, atendimento e canais de vendas.