Inovação e sustentabilidade estão presentes no dia a dia de toda a cadeia de bebidas
não alcoólicas, desde os ingredientes até a embalagem
Inovação, rotulagem nutricional e portfólio foram alguns dos temas abordados no Congresso organizado pela ABIR – Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas não Alcoólicas, realizado na Anufood Brazil, feira de negócios do setor de alimentos e bebidas.
A ABIR apresentou dois painéis com os temas: Inovação no DNA do setor de bebidas não alcoólicas e Compromissos ABIR – O setor de bebidas não alcoólicas como parte da solução.
Profissionais do setor debateram as iniciativas com relação a reciclagem, redução de açúcar, inovações na cadeia produtiva de bebidas, comunicação com os consumidores, sustentabilidade, nutrição entre outros.
Victor Bicca, presidente da Associação, abriu o evento falando sobre a importância do setor brasileiro de bebidas não alcoólicas. “O Brasil é um dos maiores mercados de bebidas não alcoólicas do mundo e nos últimos anos conseguimos avançar em diversos aspectos e, sem dúvidas, um dos mais importantes foi a aprovação da nova rotulagem nutricional de alimentos. É um divisor de águas para nosso setor e, a partir de outubro, o consumidor poderá fazer a escolha mais adequada para sua compra contando com as informações corretas nos rótulos das bebidas. Essa nova rotulagem também permite à indústria de bebidas realizar um incrível trabalho de inovação em toda a cadeia de produção, expandindo o portfólio e oferecendo ainda mais opções aos consumidores”, destacou o presidente da Abir.
Segundo Roberto Giampietro, Diretor Geral da KHS Brasil, a evolução das linhas de PET para o envase de bebidas não alcoólicas foi muito grande desde a década de 1990 até hoje, reduzindo custos para as indústrias, principalmente em mão-de-obra, energia, espaço ocupado, entre outros. A eficiência das linhas também aumentou consideravelmente, assim como a preocupação com ergonomia e segurança dos operadores.
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“Como exemplo de inovação nessa área podemos citar a InnoPET FormFill, equipamento que forma a garrafa diretamente com a bebida, ou seja o próprio líquido empurra a preforma contra as paredes do molde formando a garrafa em questão de segundos, eliminando equipamentos e processos, reduzindo tempos de produção e agilizando os processos operacionais”, completou Giampietro.
Hugo Magalhães, Diretor global sênior de marketing e insights da Ball Corporation, fabricante global de embalagens de alumínio, destacou a importância da lata em um mercado que exige cada vez mais produtos sustentáveis. Também citou como uma das iniciativas mais recentes de inovação da empresa a impressão digital que permite a produção de lotes menores, a partir de 1000 latas para diferentes tipos de rótulos facilitando o trabalho de engarrafadores, principalmente para promoções e lançamentos para nichos específicos de mercado.
Também participaram do painel Patrícia Bonets, Cientista de Alimentos com vasta experiência na indústria de alimentos e bebidas, Luis Madi, diretor de Assuntos Institucionais no ITAL – Instituto de Tecnologia de Alimentos, e Hugo Caruso, diretor do MAPA – Ministério da Agricultura e Pecuária.
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