Aumento da capacidade produtiva permitirá a oferta de novas opções de embalagens
A HEINEKEN Brasil inaugurou esta semana a expansão de sua cervejaria na cidade de Ponta Grossa, no Paraná. A ampliação foi um projeto de grande porte que impactou toda a estrutura da unidade e aumentou em mais de 40% sua capacidade produtiva, tornando-a a 12ª maior fábrica da HEINEKEN no mundo e responsável por 32% da produção no Brasil. Com um investimento de mais de 400 milhões de reais, a reestruturação faz parte da estratégia da companhia para aumentar sua presença no país e sua competitividade no mercado cervejeiro.
O rápido crescimento do mercado Premium, liderado pela marca Heineken, a recente demanda do consumidor por diversidade de embalagens e a necessidade de produzir mais perto dos mercados-foco – para redução de custos logísticos e para maior competitividade gerada por incentivos fiscais – contribuíram para a prática das ações desenhadas no plano estratégico da companhia. “Passamos a produzir a marca Heineken em três de nossas cervejarias, aumentamos a variedade de embalagens e desenvolvemos um portfólio mais assertivo que atende às preferências dos nossos consumidores”, explica Erwin Rosens, vice-presidente de supply chain da empresa.
A fábrica aumentou a capacidade instalada passando de 3,2 milhões de hectolitros para 4,6 milhões de hectolitros/ano e aumentará sua gama de produtos passando a produzir as marcas Heineken, Sol, Desperados e Amstel. As instalações compreendem diversas linhas de produção e envase que permitirão à HEINEKEN colocar no mercado quatro vezes mais variedades de SKUs e embalagens, como as latas de 250ml, 269ml e 473ml, além dos kegs (barril) de 5 litros de Heineken que a partir de agora passam a ser produzidos no Brasil.
Entre as mudanças estão também um aumento da sala de fabrico que recebeu novos equipamentos, como as tinas de fabricação, filtros e sistema CIP, além de um sistema que faz a dosagem in line do limão e tangerina para produção da Kaiser Radler. O processo é parecido com o sistema utilizado na fabricação de refrigerante, sendo que essa é a única planta da Heineken no mundo a adotar essa tecnologia. As mudanças também se estenderam para a área de fermentação que ganhou 12 novos tanques com capacidade de 6600 hectolitros/cada, sendo 10 verticais e dois horizontais, estes exclusivos para a cerveja Heineken que precisa de um tempo maior de fermentação (28 dias). Foi feito também um upgrade tecnológico com a implantação de novo sistema de automação e modernização da área de utilidades, além do aumento da capacidade de armazenagem – a warehouse passou a ter 17 mil m², o que equivale a três campos de futebol. A área construída da unidade passou de 53 mil m² para 74 mil m².
“O investimento na expansão da cervejaria de Ponta Grossa é uma consequência da estratégia de longo prazo da companhia e sua confiança no potencial do mercado cervejeiro do País. O Brasil já é o terceiro maior mercado para a HEIKEKEN no mundo. No último ano, conquistamos resultados muito expressivos. Globalmente, somos o primeiro país em contribuição de volume para a marca Heineken, o segundo maior país no ranking da marca SOL Premium e nos tornamos o mercado que mais contribui com volume adicional de Amstel. Kaiser já é a terceira maior marca Mainstream para a Companhia, ficando atrás apenas de Tecate e Amstel”, afirma Didier Debrosse, presidente da HEINEKEN Brasil.
Primeira linha de DraughtKegs fora da Holanda
O Brasil será o primeiro país a receber uma linha de DraughtKegs de Heineken fora da Holanda, um marco importantíssimo na história internacional da companhia. Antes o produto era importado, mas o processo chegava a demorar 3 meses dificultando as operações de vendas e de disponibilidade do produto no mercado, lembrando que o shelf life desse produto é de seis meses. O DraughtKeg é uma tecnologia desenvolvida e patenteada pela HEINEKEN. Seu sistema funciona por meio de um cartucho interno com CO2 que tira a cerveja sob pressão, até o último copo, e deixa o líquido mais cremoso. “Trazer uma linha tão especial da HEINEKEN para o Brasil é consequência da importância do mercado para a companhia. O DraughtKeg faz parte do repertório dos momentos especiais dos brasileiros e vem conquistando cada vez mais adeptos”, conta Erwin Rosens.
O sistema não permite a entrada de oxigênio na embalagem evitando a oxidação do produto o que aumenta seu prazo de validade. A capacidade instalada DraughtKeg é de 200 mil hectolitros de cerveja e a fábrica de Ponta Grossa fornecerá o produto para todo o Brasil. Por enquanto, o barril( embalagem) continuará sendo importada, mas a Heineken já tem planos para viabilizar sua produção no país.
Postos de trabalho e sustentabilidade
As tecnologias implantadas aumentaram a capacidade de produção da unidade em 23% em um mesmo intervalo de tempo graças aos seus processos eficientes. Para isso, recebeu um sistema de recuperação de calor, motores de alta performance, iluminação em led e espelhos prismáticos que convertem a luz do sol e fornece uma quantidade perfeita de claridade. Conta ainda com um sistema de captação de água de chuva que traz ganhos financeiros e contribui com a sustentabilidade na produção, além da implementação de um sistema de autossuficiência com caldeiras abastecidas por biomassa. O tratamento de efluentes tem 98 % de eficiência de pureza, sendo a água descartada no final do processo mais limpa do que a água captada no início. A expansão gerou 85 novas vagas na Cervejaria, preenchidos por colaboradores com alto grau de capacitação e de gestão de seus postos de trabalho, pois operam sistemas de alta tecnologia e complexidade. A obra gerou 1.700 empregos temporários.
A Heineken tem cinco cervejarias no Brasil: em Jacareí (SP), em Ponta Grossa (PR), Araraquara (SP), Gravataí (RS) e Pacatuba (CE).