Ativação de marcas no Carnaval, inovações e desempenho das cervejas premium contribuíram para o resultado
Apesar do ambiente macroeconômico brasileiro desafiador nesse início de ano, a Ambev obteve crescimento no primeiro trimestre de 2015, suportado pela performance das operações internacionais. No período, o lucro consolidado da companhia (considerando as operações dos 17 países onde atua) cresceu 14,1% frente ao primeiro trimestre do ano passado, chegando a R$ 2,97 bilhões.
No Brasil, o resultado foi impulsionado pelas estratégias comerciais da companhia. As ações de marketing desenvolvidas pela empresa no Carnaval foram fundamentais para o resultado positivo.
Outro segmento que apresentou crescimento robusto e contribuiu para o bom desempenho foi o de marcas premium, que nesse primeiro trimestre atingiu alta de dois dígitos no volume vendido, liderado por Budweiser. No trimestre, a Corona também se consolida no portfólio premium da companhia, com vendas pela internet e pontos de venda específicos, além de festas do selo de experiência musical Corona Sunset.
O investimento da Ambev em inovações também representou significante incremento em volume no primeiro trimestre como a recém-lançada Skol Beats Senses, bebida alcoólica saborizada à base de cerveja, que se enquadra na categoria que a Ambev chama de “near beer”, segmento no qual a empresa pretende investir ainda mais nos próximos anos.
Ainda em inovações, outros destaques no trimestre foram os desempenhos de vendas da Brahma 0,0%, cerveja sem álcool líder do segmento no Brasil, também do Guaraná Antarctica Black e o lançamento recente da água saborizada Hello.
O aumento da capilaridade das embalagens mais econômicas segue como prioridade. A estratégia de oferecer embalagens de preço mais acessível ao consumidor, como as garrafas de vidro retornáveis para mais opções de líquidos, também contribuíram positivamente para os resultados do trimestre.
“A Ambev segue investindo em inovação, nas suas marcas e no mercado como forma não só de superar os desafios de curto prazo no Brasil, em função do cenário macroeconômico, mas também porque acreditamos no potencial de longo prazo da indústria.”, afirma o vice-presidente financeiro e de relações com investidores, Nelson Jamel.
Joint Venture Ambev e Whirlpool
Uma das principais estratégias da Ambev é criar produtos e apresentar inovações que estejam em linha com as expectativas dos brasileiros, para diferentes perfis de consumidores e ocasiões de consumo. Seguindo essa diretriz, a companhia criou uma joint venture com a Whirlpool. A nova empresa atuará no desenvolvimento, produção e venda de bebidas não alcoólicas em cápsulas. Em breve, o Guaraná Antarctica, por exemplo, poderá ser preparado dentro de casa por meio da máquina que leva o nome de B.blend, lançada pela Whirlpool ano passado.
Resultados 1º Trimestre 2015 X 1º Trimestre 2014
Ambev consolidado (América Latina Norte + América Latina Sul + Canadá)
No primeiro trimestre de 2015, o EBITDA ajustado foi de R$ 5 bilhões, com crescimento orgânico de 21,1% se comparado ao mesmo trimestre do ano anterior. A receita líquida do período cresceu organicamente 14,5% em relação ao primeiro trimestre de 2014, totalizando R$ 10,8 bilhões. Já o lucro líquido ajustado do primeiro trimestre foi de R$ 3,0 bilhões, crescimento de 14,1% na comparação com os três primeiros meses do ano passado.
O volume total de vendas da Ambev no primeiro trimestre de 2015 chegou a 43,2 milhões de hectolitros de bebidas, sendo 31,8 milhões de hectolitros de cerveja e 11,4 milhões de hectolitros de refrigeNANC (refrigerantes, bebidas não-alcóolicas e não-carbonatadas). O volume total de vendas da companhia no período cresceu 0,4% se comparado com o primeiro trimestre do ano anterior.
Ambev Brasil
Considerando apenas o resultado Brasil, o EBITDA ajustado no primeiro trimestre de 2015 foi de R$ 3,4 bilhões, houve um aumento de 18,1% se comparado ao mesmo período no ano anterior. A receita líquida cresceu 10,7% em relação aos três primeiros meses de 2014, totalizando R$ 6,5 bilhões.
O volume total de vendas no Brasil no primeiro trimestre chegou a 29,3 milhões de hectolitros de bebidas, leve queda de 0,2% se comparado com o primeiro trimestre de 2014. Deste total, 22,1 milhões de hectolitros foram de cerveja (aumento de 0,4%) e 7,2 milhões de hectolitros foram de refrigeNANC (queda de 2,2%).