Pesquisa mostrou que é possível substituir os conhecidos promotores de crescimento por lúpulo, planta com propriedades antioxidantes utilizada na fabricação da cerveja
Um procedimento muito comum realizado pelos criadores de frango é a incorporação de antibióticos promotores de crescimento na dieta das aves para que elas se desenvolvam mais rápido e tenham um risco menor de ficarem doentes, deixando de comprometer a qualidade da carne ou reduzir a quantidade de animais adequados para corte. No entanto, resquícios de antibióticos podem permanecer no organismo das aves após o abate e serem ingeridos pelos consumidores, colaborando para o surgimento de bactérias resistentes. Além disso, os resíduos de medicamentos também podem se tornar uma barreira no momento da exportação dos frangos, que passam por análises sanitárias rigorosas no país de destino, que avalia se o alimento atende às normas locais. Diante deste cenário, um estudo inédito realizado por pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP mostrou que é viável substituir os antibióticos utilizados na dieta das aves por extratos de lúpulo, planta trepadeira da família das canabináceas utilizada na composição da cerveja e capaz de exercer a mesma função dos fármacos, sem comprometer o sabor e o cheiro da carne dos frangos. Um artigo que descreve o trabalho foi publicado na revista científica internacional Processes.
Confira a reportagem completa sobre o estudo em: http://www.saocarlos.usp.br/estudo-da-usp-contribui-para-reduzir-o-uso-de-antibioticos-na-criacao-de-frangos/
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