Foodtechs puxam investimentos

A brasileira Fazenda do Futuro é um dos destaques do setor.
Produz carne, frango e lingüiça à base de plantas

Com número crescente de adeptos, o mercado plant-based atrai olhares de investidores de todos os portes e tamanhos. Conhecido principalmente pelos produtos substitutos das carnes de animais, esse mercado é muito maior incluindo aí bebidas e outros alimentos produzidos à base de plantas e vegetais.

Pesquisa do IBOPE, coordenada pelo GFI, mostra que 49% dos brasileiros já reduziram o consumo de carne nos últimos 12 meses, por motivos variados. Deste número, 12% passou a consumir carne plant-based e 47% substituiu apenas por vegetais, como legumes e grãos (o que também se encaixa na categoria).

As opções de produtos e empresas no mercado também aumentaram. A categoria que mais cresceu é a de carnes de plantas ou vegetais, seguida pelos leites de vegetais.

Algumas foodtechs, como são conhecidas essas empresas fabricantes de produtos plant-based, já estão entre as maiores do mundo na área.

Uma delas é a a brasileira Fazenda do Futuro, fundada em 2019 por Marcos Leta, criador da Sucos Do Bem, vendida posteriormente para a Ambev. A Fazenda do Futuro produz carne, frango e lingüiça à base de plantas.

Outra brasileira em destaque é a Vida Veg, fundada por Anderson Rodrigues e Alvaro Gazola, produz mais de 30 produtos plant-based entre leites e outros derivados, com presença em mais de 5 mil pontos de vendas no país. A empresa lançou, em agosto, o Veg Milk, leite vegetal de castanha de caju, leite de coco e leite de proteína de soja e ervilha. Com 6 gramas de proteína, cálcio, vitamina B12, 100% natural, sem conservantes e 100% vegetal. Recentemente, a gestora de investimentos em venture capital X8, dedicada a negócios ESG, aportou 18 milhões de reais na Vida Veg.

Nos Estados Unidos, o plant-based é um mercado já bem estabelecido. Por lá, a Beyond Meat é uma das principais foodtechs nessa área. Fundada em 2009, atualmente, fornece carne e alguns derivados como almôndega, carne moída, salsicha e outros produtos fabricados a partir de vegetais. A empresa foi avaliada em cerca de 7 bilhões de dólares.

Na América Latina, outra foodtech em destaque é a chilena NotCo, startup fundada em 2015 e que oferece alimentos à base de plantas semelhantes aos convencionais. Recentemente tornou-se um unicórnio sendo avaliada em US$ 1,5 bilhão. Um dos principais diferenciais da empresa é o uso de inteligência artificial e dos dados para inovação e lançamento de produtos.

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