Campo Largo inova com vinho em PET

Inovação, praticidade e preços atrativos marcam o lançamento do vinho em PET
para o mercado nacional

Carlos Donizete Parra

Giorgeo Zanlorenzi,
presidente da Zanlorenzi

Quais as principais características e vantagens do PET em relação a outros materiais como o vidro e a lata?

Giorgeo Zanlorenzi – A proposta é trazer para o mercado uma nova opção de consumo de vinho, que por sua vez é mais prática e acessível.

Esse foi o melhor momento para lançar o produto no mercado nacional, visto que, com a pandemia o consumo de vinhos aumentou muito, principalmente para o consumidor jovem. Esse público é muito carente por inovação e está sempre buscando praticidade e preços atrativos. O Vinho Campo Largo PET veio para suprir essa demanda.

O lançamento vai ao encontro da pesquisa realizada em março deste ano, pelo instituto Paraná Pesquisa, em 26 estados. A instituição entrevistou mais de 2 mil pessoas para saber se houve um aumento no consumo de bebida alcoólica durante a pandemia. Comparado com a mesma pesquisa realizada em março de 2020, o resultado revelou um aumento de 24,5% entre jovens de 18 a 24 anos, seguido do público de 25 a 34 anos, (22,4%).

Investir em garrafa PET para o Vinho Campo Largo também é uma estratégia para ir na contramão da crise do setor vidreiro, que desde o início da pandemia tem sofrido com os impactos da ausência desta matéria-prima, forçando as empresas a buscarem novos caminhos para manter a fabricação de produtos que utilizam embalagens de vidro.

Quais as principais características e vantagens do PET em relação a outros materiais como o vidro e a lata?

O PET possui diversas vantagens tanto para a indústria quanto para o consumidor. Dentre elas podemos elencar algumas:

Praticidade – uma garrafa PET é bem mais leve que uma garrafa de vidro, isso a torna um recipiente fácil e seguro de transportar;

Transporte barato – um caminhão pode levar 60% a mais de garrafas PET do que de vidro;

Segurança – com a embalagem PET não existe tanto risco de quebras e vazamentos no transporte ou utilização;

Custo – o custo do PET é relativamente menor se comparado ao vidro ou alumínio, sem contar a oferta de matéria-prima que se mantém normalizada.

Vinho em PET é opção mais prática
e acessível ao mercado nacional

O PET é um material mais fácil de ser comprado pela indústria do que o vidro?

Sim, o PET não possui limitador de matéria-prima e sua produção é relativamente mais simples se comparada ao vidro e o alumínio, por isso se torna uma embalagem mais acessível às indústrias.

O jovem está bastante preocupado com aspectos relacionados à sustentabilidade. Isso pode representar um problema para o vinho em PET?

Não acredito que isso seja um impedimento de consumo, já que o PET é um material reciclável, assim como o vidro, e cada vez mais temos visto a conscientização dos jovens em relação a isso. O importante é descartar a embalagem no local correto para reciclagem.

 

 

Foi preciso fazer alguma adaptação no processo de envase?

Sim, a máquina que envasa vidro não é a mesma que envasa o PET, portanto, é necessário a instalação de outro maquinário, visto que o fechamento do vinho em PET é em rosca e não em screw cap.

O vinho na garrafa PET é bem mais econômico para o consumidor?

Sim, o Vinho Campo Largo PET é 50% mais econômico se comparado ao Vinho Campo Largo 750ml em embalagem de vidro. Essa economia resulta em um desembolso menor por litro de produto.

Sabor de suco espremido na hora

Alguma característica do vinho pode ser afetada no PET?

De maneira alguma, o Vinho Campo Largo PET mantém todas as características do produto em embalagem de vidro, inclusive a validade que continua a mesma. O PET hoje é responsável por grande parte das embalagens existentes no mundo, seja em alimentos ou bebidas, sem prejudicar em nada a qualidade e conservação dos produtos.

“O público jovem é muito carente por inovação e está sempre buscando praticidade e preços atrativos”,
Giorgeo Zanlorenzi

Esse aumento de portfólio com a utilização do PET deve ser ampliado para outros itens da linha da Campo Largo?

Inúmeras são as possibilidades que o PET nos oferece, e nós como indústria estamos prontos para inovar e investir nesse segmento, claro que, sem deixar o vidro de lado.

Quais outras tendências importantes você destacaria em embalagens para bebidas?

Além do PET, o alumínio e o próprio papel estão em alta na indústria de bebidas. A crise no mercado vidreiro serviu para abrir os horizontes da criatividade e muita coisa inovadora tem surgido. Quem não inova acaba ficando para trás e o mercado não perdoa.

Quais as perspectivas de vendas do vinho com a nova embalagem?

As expectativas são as melhores possíveis, estamos muito confiantes que essa embalagem será responsável por grandes números. O Vinho Campo Largo PET não veio para substituir o vidro, mas para atender uma fatia adicional do mercado.

Quais as perspectivas da Campo Largo para 2021?

No ano de 2020, ao contrário de outros setores, tivemos um crescimento de 15% em relação a 2019. Isso aconteceu devido ao aumento do consumo de alimentos e bebidas durante a pandemia e também ao bom enfrentamento da empresa em relação à falta de insumos no mercado.

Neste ano, estamos ainda mais confiantes de que teremos ótimos resultados.

Na sua opinião quais produtos possuem chance de crescer no pós pandemia?

Alguns hábitos de consumo conquistados ano passado, como o aumento no consumo de vinhos e bebidas saudáveis, se mantém neste ano. Acredito que esse hábito se intensifique ainda mais no pós pandemia, já que teremos mais oportunidades de consumo como em bares e festas.

 

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