Acesso à internet se consolida como infraestrutura básica
para a transformação digital entre o público consumidor
Levantamento realizado pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, aponta que a Região Sudeste tem a liderança em automação no cotidiano dos consumidores, segundo o “Índice de Automação de Consumidores” na série histórica, entre 2017 e 2024. O acesso à internet alcançou o patamar mais alto do país, com índice de 0,72 em 2024, o que sustenta o uso de outras tecnologias conectadas.
O estudo acompanha a incorporação de tecnologias e recursos automatizados em diversas esferas da vida dos consumidores como compras, saúde, mobilidade, educação e relações sociais. A pontuação varia de 0 a 1, sendo que o índice mais próximo de 1 tem maior nível de automação, tecnologia e digitalização adotado pelo consumidor. Em todo o País, a amostra da edição 2024 entrevistou 4,2 mil consumidores em todo o País, a partir de 18 anos de idade até 50+, com metodologia quantitativa em coleta de dados por meio de painel online.
Na Região Sudeste, aplicativos continuam sendo a ponte de interação com soluções digitais, com índice de 0,41 — o maior entre as regiões. A adoção da automação nas frentes de eletrodomésticos (0,30), itens pessoais (0,13) e veículos (0,12), também seguem em linha com a maturidade digital observada. Apesar de um leve recuo na automação das residências no último ano (de 0,18 para 0,14), o Sudeste se mantém como referência em múltiplas frentes de automação.
A região lidera diversos indicadores de automação, impulsionada por alta conectividade, posicionando-se como referência em transformação digital no país.
Índice no Sudeste
O índice, inédito no país com abrangência desde 2017 até 2024, serve como termômetro da adesão dos brasileiros às soluções digitais. “A automação deixou de ser um diferencial e passou a compor a rotina das pessoas em múltiplos aspectos”, afirma João Carlos de Oliveira, presidente da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil. A associação destaca ainda que o acompanhamento ao longo do tempo permite mapear desigualdades no acesso à tecnologia e apoiar políticas de inclusão digital.
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