Rio Grande do Sul é o estado com maior tarifa
O custo médio do gás natural para a indústria brasileira subiu 0,9% após a atualização dos valores das parcelas de commodity e do transporte pelo Ministério de Minas e Energia (MME); e também do reajuste de quatro distribuidoras: Sulgás (RS), Compagas (PR), Petrobras Distribuidora (ES) e CEG-Rio (RJ).
Hoje, as empresas pagam em média US$19,65 por MMBtu (milhão de Btu) e o Brasil continua ocupando a 8ª posição mais cara em ranking internacional que contempla 16 países. Após a atualização do Ministério, a parcela de commodity diminuiu 2,2%, passando a representar 44,9% do custo médio do gás; e a parcela de transporte subiu 4,7%, hoje representando 17,9% do preço.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, dia 30, pelo Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), através do site “Quanto Custa o Gás Natural para a Indústria no Brasil?” (www.quantocustaogasnatural.com.br).
No ranking estadual divulgado pela Federação, o Rio Grande do Sul continuou ocupando a primeira posição, com o custo de US$ 24,81 por MMBtu; seguido de São Paulo (US$ 21,81 por MMBtu); e Mato Grosso do Sul (US$ 21,54).
Entre os estados que possuem distribuidoras que tiveram os preços reajustados, além do Rio Grande do Sul, estão o Rio de Janeiro, que hoje tem o custo médio de US$ 18,56 e ocupa a 7ª posição no ranking; o Paraná, com o custo de US$ 18,49 por MMBtu e na 8ª posição no ranking; e o Espírito Santo, com o custo de US$ 17,55 e ocupando a 10ª colocação.