Logística Reversa de Embalagens atinge mais de 50% da população brasileira

Relatório mostra evolução nas ações desenvolvidas pela Coalizão Embalagem

A Coalizão Embalagens, sob liderança do Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE), apresentou, para o Ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, em Brasília, o relatório com os resultados preliminares do Acordo Setorial de Embalagens.

Assinado no final de 2015, o Acordo promove a reciclagem de embalagens em geral desenvolvendo um plano de gestão de resíduos dentro do contexto da logística reversa, que tem a meta de reduzir em 22% a quantidade de embalagens pós-consumo destinadas a aterros até o fim de 2017. Segundo dados preliminares, o Sistema de Logística Reversa de Embalagens, implantado pela Coalizão, registrou ações em 422 municípios de 25 estados brasileiros, alcançando 51,2% da população brasileira.

“A Coalizão Embalagens é formada por 28 associações do setor empresarial do País que estão engajadas na implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Apresentamos, juntamente com associações signatárias, as realizações que estão sendo desencadeadas para alcançarmos a meta da primeira fase desse acordo”, comenta Vitor Bicca, presidente do CEMPRE.

De acordo com o relatório, 702 cooperativas foram apoiadas e 3.151 ações de estruturação para adequar e ampliar a capacidade produtiva das cooperativas foram realizadas entre 2012 e 2016. “De fato, agindo dessa forma, poderemos avançar nas emissões evitadas, contribuindo para a economia necessária de baixa emissão de carbono”, afirmou Sarney Filho.

No período, também foram instalados 2.103 pontos de distribuição voluntária (PEV) e desenvolvidas 7.861 ações para estruturação, implementação, operação e manutenção dos pontos. “O Acordo Setorial de Embalagens representa um grande avanço na lei que instituiu a PNRS”, reforça Bicca. “Dando continuidade às ações que incentivam a responsabilidade compartilhada entre governo, empresas e população, estamos no caminho certo para alcançar as metas do acordo e promover a destinação adequada das embalagens pós-consumo no Brasil”, finaliza.

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