Baggio Café investe na produção de cápsulas

Investimento permite fabricação
de 25 milhões de cápsulas / ano

Manter-se inovadora e oferecer o melhor gourmet do mercado. Esse é um dos propósitos da Baggio Café, empresa centenária no cultivo de grãos. Para cumprir sua missão, a empresa acaba de investir em uma nova planta industrial para produção de cápsulas, também localizada em Araras, sua cidade sede. Com um equipamento importado da Itália, a empresa agora passa a controlar o processo de produção das cápsulas por completo. Antes, a Baggio terceirizava o encapsulamento, prática comum entre as torrefadoras do segmento.

Tendência em países europeus e no mundo todo, o consumo do café em cápsula é grande no Brasil. Segundo estudo realizado em 2017, pela Euromonitor, o segmento de cápsulas registra, em média, 9% de crescimento anual no país. Atualmente, o consumo gira em torno de 10 mil toneladas. Para Liana Baggio Ometto, diretora comercial da Baggio Café, o consumo das monodoses veio para ficar. “Esse é um segmento que vem amadurecendo e crescendo constantemente. Investimos para criar diferenciação, detendo o controle de qualidade e a agilidade ao criar lançamentos”.

A nova planta demandou um investimento de cerca de R$ 2 milhões de reais, gerando uma capacidade produtiva de 25 milhões de cápsulas por ano. Destes, R$ 1,5 milhão foi destinado unicamente à máquina. A decisão se mostra bastante estratégica visto que a empresa foi uma das primeiras marcas de gourmet brasileiro a entrar no segmento de monodoses, após a queda da patente da Nespresso, em 2014. Já em 2015, a linha de café em cápsulas tornou-se a mais rentável da companhia, representando mais de 20% de seu faturamento. “Sempre acreditamos no potencial desse mercado. O investimento aconteceu na hora certa e tenho certeza que colheremos os frutos de termos saído na frente”, afirma.

Uma das vantagens do encapsulamento próprio é a empresa tornar-se uma das primeiras indústrias a disponibilizar as cápsulas herméticas – tecnologia de conservação onde o nitrogênio fica dentro da cápsula e não em uma embalagem externa. Esse método mantém a qualidade e prolonga a validade do café por até 18 meses. “O cuidado com a qualidade sempre foi nosso grande diferencial. A decisão de investir em uma nova planta industrial e na compra dessa máquina de encapsulamento é parte do nosso desejo de controlar todo o processo de produção. Nos orgulhamos de ser uma marca moderna, que vai do cultivo da semente ao espresso na xícara”, comenta.

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