Cervejarias Leuven e Schornstein assinam acordo para fusão

Fábrica da Schornstein, em Pomerode (SC)
Crédito: Divulgação

O projeto prevê a criação da Companhia Brasileira de Cerveja Artesanal (CBCA) que,
uma vez concretizado, nasceria com duas marcas e três unidades produtivas no Brasil

Após vários meses de discussões e negociações, as cervejarias Leuven e Schornstein assinaram um Memorando de Entendimento (Memorandum of Understanding, “MoU”), que indica a intenção de fusão entre as empresas e formação da Companhia Brasileira de Cerveja Artesanal (CBCA). O propósito da união é oferecer aos consumidores o portfólio das duas marcas produzidos regionalmente, resultando em qualidade superior, frescor e preços mais competitivos. Segundo Gustavo Barreira, CEO da Leuven, “a ideia é inverter a lógica atual, de microcervejarias com grande capacidade produtiva concentrada em um único local e montar uma estrutura capilarizada, com fábricas de médio porte espalhadas pelo Brasil e distribuição otimizada”.

Além disso, a união das operações traz sinergias e ganhos de escala imediatos. “Essa união de forças e competências é mais um grande passo na história de mais de 13 anos da Schornstein no mercado brasileiro da cerveja artesanal, fortalecendo ainda mais a nossa posição como uma das cervejarias mais respeitadas do país”, diz Luiz Selke, sócio da cervejaria catarinense.

“A ideia é inverter a lógica atual, de microcervejarias com grande capacidade produtiva concentrada em um único local, Gustavo Barreira, CEO da Leuven

O próximo passo agora, é uma captação pública de recursos pela Leuven, através de uma modalidade que a empresa entende bem, o equity crowdfunding, expandindo e fortalecendo sua comunidade, como uma das etapas da reorganização societária que vem pela frente. A Leuven pretende captar R$ 5 milhões em rodada pública de investimentos que será aberta no dia 8 de agosto, pela plataforma do Basement / Kria (www.kria.vc). O recurso será destinado a investimentos adicionais na CBCA. Na sequência, preparação dos documentos e negociações finais da fusão.

O projeto também prevê a entrada de uma fábrica já em estágio de montagem na Bahia, consolidando assim, três unidades, em três regiões: Sul, Sudeste e Nordeste. De acordo com os dois executivos, as fábricas produzirão os estilos das duas marcas, podendo ser criada uma terceira marca em breve. “Estamos desenhando a arquitetura do portfólio da CBCA, trabalhando a estrutura e os pilares das marcas e em breve poderemos lançar uma terceira marca para atuar em um layer diferente das duas atuais. Ou, quem sabe, trazer mais uma cervejaria para este projeto”, vislumbra Gustavo.

O negócio pode representar o início de um movimento para fusão de cervejarias artesanais com o objetivo de ampliar a distribuição nacionalmente, melhorando a competitividade e aumentando a lucratividade dessas empresas.

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