Coca-Cola unifica embalagens retornáveis

Estratégia garante ganhos para o meio ambiente e para o bolso

Com investimento de R$ 100 milhões, a Coca-Cola Brasil passa a comercializar todas as garrafas de PET retornável de suas marcas de refrigerantes (Coca-Cola, Coca-Cola Sem Açúcar, Fanta Uva, Fanta Laranja, Fanta Guaraná, Sprite e Guaraná Jesus) em um único formato. Isso quer dizer que, a cada volta à fábrica, a embalagem 100% reciclável poderá ser envasada e receber um rótulo de papel destacável de qualquer produto da Coca-Cola Brasil. Com isso, a pessoa poderá escolher qual bebida deseja comprar toda vez que levar a embalagem vazia de volta para o ponto de venda.

Até então, havia um modelo diferente de garrafa retornável para cada marca de refrigerante, com formato próprio e o rótulo impresso de forma permanente. A tinta aplicada nas garrafas prejudicava, ainda, a reciclagem do produto. A solução, pioneira entre os fabricantes da Coca-Cola em todo o mundo, possibilitou adaptação nas linhas de produção para aplicar e retirar rótulos de papel, a cada novo ciclo das garrafas. As novas tecnologias permitiram mais versatilidade e eficiência, e menos desperdício. A iniciativa será replicada na América Latina em países como Argentina, Chile, Peru e Colômbia.

A tinta aplicada nas garrafas prejudicava a reciclagem do produto. A solução, pioneira entre os fabricantes da Coca-Cola, em todo o mundo, possibilitou adaptação nas linhas de produção para aplicar e retirar rótulos de papel, a cada novo ciclo das garrafas

A Coca-Cola Brasil aposta na ampliação da oferta de produtos retornáveis como parte de sua estratégia de crescimento consciente. “Hoje estamos com cerca de 20% do nosso volume comercializado composto por embalagens retornáveis, e a meta é chegar a 30% até 2020”, afirma Diogo Gioia, gerente de operações da Coca-Cola Brasil. “Com as embalagens retornáveis, oferecemos produtos com a mesma qualidade, por um preço mais acessível”, conclui.

Os principais benefícios da embalagem universal para o meio ambiente são a redução de emissão de carbono e a não geração de resíduos, uma vez que ela diminui a quantidade de novas garrafas produzidas. Há, também, o controle total sobre sua destinação após os ciclos de uso, quando todas voltam para as fábricas e, em seguida, são encaminhadas à indústria recicladora. Com as retornáveis, anualmente, a empresa deixa de colocar mais de 200 milhões de PETs no mercado.

As novas garrafas já começaram a chegar ao mercado do Centro-Oeste. Ainda neste mês de outubro estarão disponíveis em São Paulo e em novembro no Nordeste. No Rio de Janeiro, as novas embalagens poderão ser encontradas a partir de dezembro. Em até dois anos, todas terão o mesmo padrão. Para o aumento de participação de retornáveis e das garrafas universais, a empresa está investindo em infraestrutura, ampliação de linhas de envase, equipamentos de fábrica e compra de vasilhames. Aqui no Brasil, a empresa vai chegar ao fim de cinco anos (2016-2020) com investimento de R$ 1,6 bilhão para garantir os objetivos de suas políticas de embalagens, como o de ajudar a recolher o equivalente a 100% das embalagens que coloca no mercado até 2030.

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