Dia do Butia na Chandon

Rodas de Conversas reúnem de pesquisadores e ambientalistas a artesãs e agricultores,
no Dia Internacional do Butia, 13 de março

No Dia Internacional do Butia acontece na Casa Chandon Garibaldi um evento aberto a todos que de alguma forma se interessam e fazem parte dessa proposta.

Da gastronomia ao artesanato, passando pelas questões ambientais, o encontro terá duas rodas de conversa, uma às 16h e outra às 17h, encerrando com um coquetel de confraternização regado a espumantes Chandon. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo e-mail visitas@chandon.com.br.

Butia, espécie ameaçada de extinção

Um dos ecossistemas mais fascinantes das pastagens do Sul da América do Sul é o palmeiral. Um palmeiral é um ecossistema natural não florestal caracterizado por uma grande abundância de grupos de espécies de palmeiras espalhadas por pastagens.

No Brasil, Argentina e Uruguai, os palmeirais dominados pelas populações de Butia são chamados de “butiazais” ou “palmares” e, eventualmente, consistem em milhares de palmeiras, conhecidas como “butiazeiros”, que cobrem extensas áreas. O gênero Butia engloba 22 espécies na América do Sul, com oito no Rio Grande do Sul, estado mais meridional brasileiro: Butia catarinensis, Butia eriospatha, Butia exilata, Butia lallemantii, Butia odorata, Butia paraguayensis, Butia witeckii e Butia yatay.

Todas estas espécies estão ameaçadas de extinção. As palmeiras Butia são parte integrante da cultura e história da população local. Os frutos da palmeira Butia, chamados de “butias”, são consumidos frescos ou usados como ingredientes culinários, geralmente em geleia caseira, suco e licor. As folhas são usadas para produzir muitos objetos utilitários e decorativos, como cestos, chapéus, bolsas, bolsas e placemats. A conversão de terras para a agricultura, a silvicultura e a expansão urbana são as ameaças mais graves para os palmeirais de Butia.

Chandon, Terra da Biodiversidade

Desde 1959, a missão fundadora tem sido abrir um mundo de possibilidades em espumantes. A Chandon Brasil é dedicada a aperfeiçoar um ofício consagrado pelo tempo, a testá-lo em situações inesperadas e a usar o seu engenho para criar algo excepcional.

A Chandon Brasil opera com a maior consideração por essas singularidades. A diversidade está incorporada no DNA da empresa, que é também o eixo do compromisso central de sustentabilidade. “Porque somos viticultores responsáveis, comprometemo-nos a cultivar sementes de mudança positiva para as nossas diversas terras e comunidades e retribuir à natureza. Nós promovemos a diversidade das pessoas e restauramos a diversidade das terras e ecossistemas que nos acolhem”, afirma a diretora de Brand Home & Experiences da Chandon do Brasil, Delphine Vasuez.

Na Chandon Brasil, em Encruzilhada do Sul, 20% da propriedade de vinhedos é dedicada a corredores biológicos. Atualmente, a empresa trabalha no replantio de árvores nativas em Butia, que estão ameaçadas de extinção. Em geral, as populações de Butia têm um elevado potencial de recuperação de ecossistemas, devido a sua maior variabilidade genética dentro das populações. Neste projeto, em parceria com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), a Chandon Brasil está resgatando centenas de mudas de Butia odorata em locais onde não poderão se desenvolver até a fase reprodutiva, além de transplantá-las junto aos vinhedos, em Encruzilhada do Sul.

No total, foram resgatados mais de 3.000 palmeiras butia e plantados mais de 7,5 hectares na área. Esta recuperação ambiental ajudará a conciliar a produção de uvas com a preservação do meio ambiente, em busca do desenvolvimento sustentável e da certificação ambiental. Este projeto contribuiu para alcançar os objetivos da Convenção sobre Diversidade Biológica, dentro da Estratégia Global para a Conservação de Plantas, pois trata da conservação da biodiversidade e abrange áreas prioritárias para a conservação e uso sustentável de espécies ameaçadas da flora brasileira.

Rota dos Butiazais

O movimento gerou a Rota dos Butiazais, uma rede internacional comprometida com a causa, que tem coordenação técnico-científica da Embrapa Clima Temperado. Esta rede reúne uma ampla diversidade de pessoas, instituições e organizações sociais comprometidas com o uso sustentável dos butias e a conservação dos butiazais que ainda restam.

Atualmente, 66 municípios fazem parte da Rota dos Butiazais: são 56 no Brasil (biomas Pampa, Mata Atlântica e Cerrado), seis no Uruguai e quatro na Argentina.

 

 

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