Sistema adequado de refrigeração não requer altos investimentos, mas garante eficiência tanto no consumo de energia quanto no de água
Por Carlos Donizete Parra
A qualidade e a segurança alimentar são tratadas como fatores críticos de sucesso para o setor de laticínios no Brasil. Investimentos em mão de obra e novas tecnologias são realizados constantemente para adequar processos e produção de forma a garantir melhores resultados operacionais. Nesse sentido, um dos desafios está na refrigeração correta do leite desde a captação até seu preparo final na indústria. Tradicional fornecedor da indústria láctea no Brasil e especialista em refrigeração industrial, a Mayekawa fornece soluções que comprovam que vale a pena investir num sistema de refrigeração eficiente que proporcione o retorno do investimento em curto espaço de tempo.
Basta controlar de forma automática o consumo de água gelada no sistema, adotando válvulas, reguladores e inversores de freqüência nas bombas de processo, garantindo um sistema mais eficiente tanto no consumo de energia como em consumo de água. “Reservatórios de termoacumulação também são indicados para este mercado, além de trocadores intermediários quando existe a utilização de solução (glicol ou Etanol) como fluido secundário, assim garantimos que não haverá contaminação do alimento em um possível vazamento”, explica Rubens Dimov, Engenheiro de Vendas Divisão Bebidas e Lácteos da Mayekawa do Brasil.
Sistema de geração de água gelada
Essas tecnologias garantem segurança e qualidade ao alimento, ao mesmo tempo que possibilita economia e sustentabilidade em um sistema equilibrado e totalmente automático. A Mayekawa fornece também o sistema de geração de água gelada, chamado também de sistema de reservatório de termoacumulação, que consiste basicamente em:
• Chiller (compressor parafuso série i) com inversor de frequência;
• Torre de resfriamento aberta (aço galvanizado)
• Reservatório de termoacumulação
• Conjuntos de bombas (primárias, secundárias e torre)
• Trocador intermediário (quando se utiliza solução (glicol ou Etanol)
Chiller com compressor parafuso série i
Explicando resumidamente, o sistema funciona como um circuito fechado, onde as bombas primárias succionam a solução do reservatório. Esta solução passa pelo chiller diminuindo a temperatura de 6oC para 0oC, retornando para o reservatório. As bombas secundárias succionam esta solução já a 0oC e enviam para o trocador intermediário. No trocador intermediário esta solução irá trocar calor com a água, que basicamente irá passar de 7,5oC para 1,5oC seguindo para o processo. A solução aquecida para 6oC retorna para o reservatório e o ciclo se inicia novamente. Todo este sistema é automático e controlado por inversores de frequência, sendo assim, caso a demanda de água diminua o sistema vai carregando o reservatório de termoacumulação, quando o reservatório atingir a temperatura de 0oC em todo seu volume, o chiller é desligado automaticamente e o tan-que vai atender a demanda até atingir o volume mínimo, quando isso acontecer o chiller entra em funcionamento novamente. Este sistema garante a integridade do produto pois o fluido usado para o processo é água e garante um sistema eficiente, pois será enviado água na quantidade necessária para o processo. Em casos de pouca demanda (ex: madrugada), o chiller nem precisará entrar em funcionamento pois o tanque estará carregado e atenderá a demanda, isto significa um consumo relativamente menor de energia. O sistema de reservatório de termoacumulação permite uma redução de 20% a 30% no consumo de energia.
‘‘O chiller (tipo i) é uma das grandes vantagens desse sistema fornecido pela Mayekawa porque incorpora em um mesmo equipamento um compressor Parafuso com o custo de um compressor alternativo. A manutenção do compressor varia de 20.000 horas a 25.000 horas, aproximadamente, enquanto no compressor alternativo a manutenção varia de 5.000 horas a 8.000 horas. O equipamento possui carga de NH3 reduzida e construção robusta. Além disso, é um sistema de fácil operação e baixo custo de manutenção, com altíssima eficiência operacional’, complementa Rubens Dimov, da Mayekawa do Brasil.
