Sensíveis experiências

A experimentação é a chave para a inovação e no setor de bebidas sensíveis
isso é fundamental. Por isso, as empresas investem em novas tecnologias
que permitam satisfazer as necessidades dos consumidores

| CARLOS DONIZETE PARRA |

 

A questão da saudabilidade continua sendo uma das tendências mais impactantes para o setor mundial de bebidas não alcoólicas. A saúde é entendida como importante em todas as gerações e classes sociais. Os consumidores buscam cada vez mais produtos naturais (puros, integrais), nutritivos (ricos em vitaminas, sais minerais, fibras), funcionais (com propriedades que auxiliam /melhoram a saúde), com redução calórica (menos açúcar ou sem açúcar).

Da mesma forma que a saudabilidade representa às indústrias um cenário de grandes oportunidades, também traz desafios quanto à complexidade de produtos e os investimentos necessários para sua produção.

Incluídos na categoria de bebidas sensíveis, os sucos, chás, lácteos, água de coco e outras bebidas, requerem processos de produção e envase assépticos ou em altas temperaturas, demandando tecnologias modernas e com controles muito mais apurados que possam evitar contaminações e proporcionar uma vida de prateleira mais prolongada.

A laranja ainda é líder no setor de sucos, mas sabores diferenciados atraem novos consumidores

Sucos

Segundo estudos do Euromonitor International, os sucos devem apresentar um volume total de 81 bilhões de litros e faturamento de US$ 198 bilhões até 2019. Esse avanço vem recebendo forte reforço dos sucos 100%, produto definido como aquele que contém apenas os ingredientes naturais da fruta e das verduras. Estudo realizado, recentemente, pela Tetra Pak apresenta previsão de crescimento global do produto até 2018, sendo que os mercados emergentes devem puxar esse crescimento nos próximos anos. Os Estados Unidos continuam como maiores produtores, seguidos da Alemanha e Japão. Os americanos também são líderes no consumo mundial, apresentando um consumo de 6,7 bilhões de litros. No Brasil, de acordo com dados da Abir (2015), o consumo per capta de sucos (néctares, sucos concentrados, refrescos RTD e em pó) teve crescimento de 35% entre 2010 e 2013.

A laranja continua sendo o sabor predominante com 6,9 bilhões de litros vendidos em 2015 e uma participação de 46% do mercado de suco 100%. Apesar disso, a diversificação e a mistura de sabores são características comuns nos portfólios dos fabricantes da categoria de sucos, principalmente nos países emergentes, como o Brasil, onde consumidores estão em busca de novas experiência de consumo.

No Brasil, o maior entrave para o crescimento dos sucos naturais, integrais ou 100% continua sendo a cadeia de frio. É cara, e por isso, não está presente ou não está corretamente presente na maioria do varejo e das regiões.

A WNutritional, fabricante de bebidas saudáveis, aposta na nutrição infantil com a linha de sucos funcionais Life Mix Bairro do Limoeiro que é focada em praticidade para toda a família. O produto é o primeiro licenciamento para a nova série de animação da Mauricio de Sousa Produções, que estreia em 2018, no Cartoon Network.

A nova linha de produtos não contém açúcar e conservantes. Os produtos, segundo a empresa, são produzidos com suco 100% de frutas e são adicionados de Ômega 3 (DHA), vitaminas C e D, cálcio, fibras e ácido fólico.

“Esses produtos foram desenvolvidos por pediatras e nutricionistas para serem os mais equilibrados possíveis e ajudar as famílias a terem uma boa nutrição e crescimento saudável, quando aliados a uma alimentação equilibrada”, afirma Daniel Feferbaum, CEO da WNutritional.

Lácteos

O consumo de leite vem crescendo no Brasil desde 2010, sendo que as vendas de leite puro (fluido fresco / UHT, em pó e concentrado) representam quase 80% do mercado.

Essa grande dependência da indústria com o leite fluido mostra a necessidade de revitalização do leite como bebida, adequando o produto para uma nova sociedade, com o lançamento de novos sabores, além da adição e combinação de ingredientes como vitaminas,minerais e fibras.

Os lácteos possuem um forte apelo para o público que deseja consumir produtos saudáveis. As oportunidades nesse segmento só tendem a aumentar demonstrando a necessidade de investimentos em inovação, pesquisa e desenvolvimento de produtos voltados a essas pessoas.

No Brasil, vários lançamentos dirigidos à nutrição e funcionalidade já estão disponíveis nas prateleiras. Variações de café com leite como o Capuccino da 3 Corações ou a linha Pro + da Itambé que oferece uma dose extra de 20g de proteína por porção de 200ml são exemplos de produtos que oferecem mais benefícios ao consumidor.

O Grupo Lactalis lançou, recentemente, a linha de leite Parmalat Max, com adição de vitaminas e minerais, nas versões: leite em pó integral e desnatado, leite UHT e achocolatado, todos fortificados com o Multi Nutri, um complexo desenvolvido por especialistas especificamente para crianças a partir de 3 anos. A fórmula é rica em zinco, ferro e vitamina D, além de ser fonte de outras vitaminas e minerais. A empresa também apresentou ao mercado as linhas de leites Parmalat e Batavo ultrapasteurizados, que segundo a Lactalis, possuem sabor e frescor do leite pasteurizado, mas que graças à tecnologia de ultrapasteurização aumenta a vida útil do produto de 10 dias para 20 dias sob refrigeração.

Mesmo com o crescimento dos últimos anos, a situação da indústria de leites em 2017 não é nada fácil. As margens estão apertadas e em agosto algumas empresas trabalharam com margens negativas visando somente se desfazer dos estoques.

Alguns atacadistas e grandes redes de supermercados venderam o litro do leite a R$ 1,93 em média, em São Paulo. A Associação Brasileira da Indústria do Leite Longa Vida (ABL) possui cerca de 30 associados que respondem por cerca de 90% do mercado de leite UHT no Brasil. A Associação estima que o custo do litro de leite para a indústria está entre R$ 2,20 e R$ 2,40. Dessa forma, é importante a busca por qualidade, redução de custos, produtividade e escala de produção.

A demanda enfraquecida em função do menor poder de compra do brasileiro deve continuar por mais alguns meses exigindo da indústria investimentos em promoções para manter um fluxo razoável de vendas e a formação mínima de estoques.

A Coca-Cola, maior fabricante de refrigerantes do mundo, embarcou de vez na área de lácteos desde a aquisição no final de 2015 da Verde Campos, laticínio com sede em Lavras (MG). Depois de mais de 1 ano e meio de ajustes e investimento para ampliar a produção, a empresa começa a lançar produtos com a sua “cara”.

Em abril, a Verde Campos colocou no mercado o Shake Natural Whey, uma bebida láctea com proteína de soro de leite (whey protein), dirigida a adeptos de exercícios físicos que procuram por bebidas que os ajudem a recuperar os músculos após a prática esportiva.

Ainda no segundo semestre, a Coca-Cola deve lançar novos produtos que não necessitam de refrigeração. Devem chegar ao mercado uma linha de leite longa vida e uma linha de achocolatados. A ideia é ampliar os pontos de vendas com a disponibilização de produtos que podem, inclusive, utilizar a potente malha de distribuição da Coca-Cola no Brasil. Vem aí uma variedade de produtos na linha de funcionais, zero lactose, enriquecidos com ômega 3 e outros ingredientes.

Chás

Estudos da Euromonitor International estimam um consumo global para o setor de chás (seco para infusão, em saquinhos,ou em folhas) de 2,9 milhões de toneladas em 2016, crescimento de 1,6% comparado a 2002.

A projeção é que esse mercado atinja 3,3 milhões de toneladas em 2021. O chá preto é o tipo de chá mais consumido no mundo, representando 58% das vendas. Como não poderia deixar de ser, a Ásia é o maior mercado consumidor de chá no mundo.

Lá se consome mais da metade do chá produzido no mundo. Os maiores consumidores de chá per capta são a Turquia, Irlanda e Emirados Árabes.

No Brasil, o consumo de chá ainda é pequeno quando comparado aos principais mercados mundiais. No país foram consumidos 4,015 toneladas de chá, o que representa somente 0,1% do mercado global. O hábito de tomar chá ainda não está arraigado na cultura do brasileiro. Para cada xícara de chá consumida no país, 54 xícaras de café são consumidas. Os chás a base de frutas e ervas são os mais consumidos no Brasil, representando 87% das vendas.

A mais tradicional empresa de chás do Brasil, com 116 anos de mercado, a Leão nasceu no Paraná como uma companhia de industrialização de erva-mate. Após a conclusão do processo de incoporação ao Sistema Coca-Cola Brasil, a empresa ganhou o nome oficial de Leão Alimentos e Bebidas, e se tornou responsável pela produção de portfólio com mais de 200 opções de bebidas não carbonatadas (sem gás). A linha de chás Leão Fuze oferece mais de 60 produtos para infusão nas mais variadas versões de sabores como camomila, capim-cidreira, hortelã, erva-doce, morango, carqueja, maçã e canela, boldo, chá verde com limão, chá verde com maracujá, chá preto com pêssego, incluindo o Matte Leão natural, com Limão, com canela, laranja, pêssego e a granel.

Já a linha especial de chás Leão Fuze Senses pertence ao segmento super-premium da categoria no País, com os sabores amora, mirtilo & baunilha; mate, hibisco & cereja e maracujá, laranja & gengibre. Importado (o blend é feito na Alemanha e a embalagem na Turquia), o produto é 100% natural e com ingredientes, como frutas, ervas, especiarias e flores busca uma diferenciação também na embalagem, com transparência no sachê, que permite uma melhor experiência sensorial ao consumidor.

Ainda pouco consumido no Brasil, o chá pronto para beber tem grande potencial para crescimento

Com unidades fabris localizadas em Linhares, no Espírito Santo, Fazenda Rio Grande e Fernandes Pinheiro, ambas no Paraná, a empresa produz também uma ampla e variada linha de bebidas como néctares, bebidas mistas, sucos, refrescos, energéticos, repositores, chás e café. A Leão Alimentos e Bebidas possui a primeira fábrica de bebidas do Brasil a receber a certificação internacional LEED – Liderança em Energia e Design Ambiental, concedida à unidade de Fazenda Rio Grande. O conceito de sustentabilidade é o alicerce do negócio da Leão Alimentos e Bebidas, que inclui, por exemplo, o compromisso da empresa com o desenvolvimento da produção rural e a valorização das pessoas e do meio ambiente.

Oriunda do setor vinícola, a Casa Madeira, empresa do Grupo Famiglia Valduga, um dos principais fabricantes de vinhos e espumantes do Brasil, é outra empresa que vem se destacando na produção de bebidas e alimentos saudáveis. A marca é fabricante de sucos, geleias, cremes de balsâmicos e antepastos, todos sem adição de conservantes, açúcar e água.

Recentemente, fez sua estreia no setor de chás com o lançamento da linha Libertea Ice Tea, em três sabores: Chá verde com limão siciliano e alecrim, Chá branco com Pêssego e Chá branco com Lichia e Jasmim. Todos os sabores são produzidos sem adição de açúcar ou conservantes em embalagens de vidro de 500 ml.

Atenta às tendências do mercado, a Famiglia Zanlorenzi lançou a linha de Chás Especiais Zero Calorias e Chás Mate, com envase a frio asséptico, que permite a produção sem a adição de conservantes, zero sódio e adoçados com stévia ou açúcar orgânico.

“Trata-se de um segmento que movimentou R$ 1,9 bilhão no varejo e que cresceu 10% em 2016”, diz o diretor comercial da Famiglia Zanlorenzi, Teodósio Piedrahita. “Além disso, é uma categoria em alta junto ao consumidor e que se mantém em crescimento no Brasil desde 2015”, acrescenta.

Os Chás Especiais estão disponíveis em embalagens de 900 ml, recicláveis, nos sabores Hibisco + Cranberry Zero, 3 Chás Zero (uma refrescante mistura de chá branco, verde e mate) e Chá Verde com Gengibre e Limão Zero. Já a opção Mate pode ser consumida em sua versão Natural ou ainda Mate + Limão e Mate + Limão Zero Açúcar, encontradas em embalagens de 250 ml e 1350 ml.

O processo de envase a frio asséptico foi incorporado pela Famiglia Zanlorenzi no começo deste ano, com a inauguração de uma nova linha de produção com equipamentos da Krones. O sistema asséptico permite o envase sem conservantes a frio, resultando em um produto de altíssima qualidade e que não necessita de refrigeração, e com shelf life de 8 a 12 meses. Também possibilita um preço final ao consumidor mais acessível, em função da embalagem e da facilidade na portabilidade.

Café

O Brasil é o quinto maior mercado em consumo per capita da bebida, com média de 2,2 xícaras de café por dia. Segundo dados da ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café), o segmento com maior estabilidade entre os consumidores é o Torrado & Moído, representando cerca de 95% do volume total de vendas no país e presente em 83% dos lares. O hábito de tomar café ganha cada vez mais adeptos entre os brasileiros. Estudo recentemente encomendado pela Abic, produzido pelo Euromonitor, mostra que o consumo de café no Brasil deve crescer 2,9% este ano.

Também é esperado um aumento de 3,2% em número de lojas/cafeterias especializadas em 2017.

No cenário mundial, o Brasil é um dos principais produtores e exportadores de café.

Foram exportadas cerca de 33 milhões (32.906.287) de sacas de café no encerramento do ano safra 2016/2017 (julho de 2016 a junho de 2017), resultando na receita cambial de US$ 5,6 bilhões, acréscimo de 5% em relação ao período anterior. As informações fazem parte do relatório divulgado pelo Cecafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil.

No ano safra (2016/2017), os Estados Unidos mantiveram a liderança do consumo do café brasileiro com 6.431.043 de sacas, correspondendo a 19,5% do total. Na sequência, a Alemanha aparece com 5.881.811 sacas (17,9%). A lista ainda conta com a Itália com 2.990.189 sacas (9,1%), Japão com 2.337.667 sacas (7,1%) e Bélgica com 1.957.223 (5,9%).

A boa disponibilidade de frutas possibilita maior diversidade de sabores no mercado de sucos

O mercado brasileiro de cafés gourmet em cápsulas projeta vendas na ordem de R$ 3,5 bilhões em 2020, de acordo com a JDE, segunda maior empresa de café do mundo. O segmento se destaca no país com crescimento médio anual superior a 7%.

Os números são promissores e a variedade de novos blends de alta qualidade encapsulados também.

O mercado de café em cápsulas está sendo impulsionado pela possibilidade de oferecer ao consumidor a preparação de uma bebida personalizada e com as características de preparo de um barista. Isto proporciona uma experiência sensorial única. O consumidor busca indulgência e com isso a possibilidade de experimentar sabores e combinações inusitados possíveis com a utilização das cápsulas monodoses e as máquinas de café, que diga-se de passagem, conseguiram reduzir os preços adequando-se aos padrões de renda da população brasileira.

Importante para todos os produtos e empresas, o público jovem – boa parte deles incluídos na geração dos millenials – merece atenção especial pelo seu alto potencial de consumo. Ainda não é um grande bebedor de café, mas é preciso que as empresas entendam bem suas necessidades para oferecer o produto ideal.

Levantamento chamado de “Coffee Global Anual Review”, realizado em janeiro de 2017 pela Mintel, agência global de Inteligência de mercado, mostrou que o público jovem prefere bebidas personalizadas: na parte da manhã os jovens buscam um café “de alta energia” e, à tarde, uma opção da bebida com menos cafeína. A pesquisa também apontou que 71% dos brasileiros querem mais opções de cafés premium e de alta qualidade. A embalagem é fator preponderante para o crescimento de bebidas prontas para o consumo, uma categoria que representa ainda infinitas possibilidades para o café no Brasil. As embalagens on the go, que possibilitam o consumo imediato do produto são fundamentais para quem quer ‘colar’ nesse público jovem.

Marca com mais de seis décadas de história, a Café do Ponto investe no mercado de cafés premium, agregando ainda mais sofisticação e modernidade ao seu portfólio.

A nova linha de produtos segue o novo posicionamento ‘arte em fazer café’ com a ampliação da linha de produtos, que apresenta novos blends, em embalagens com um design mais contemporâneo.

“Acreditamos que o novo posicionamento “arte em fazer café” remete a um processo artesanal e muito cuidadoso que se reflete intensamente no paladar e aroma de quem aprecia um café premium acessível e de tradição”, explica Ricardo Souza, diretor de Marketing da JDE. “Os novos blends chegam para ampliar as experiências de consumidores que buscam qualidade e acessibilidade de cafés de alto padrão”, completa.

Água de coco

A água de coco envasada e os chás prontos foram as únicas categorias de bebidas não alcoólicas que cresceram em vendas em 2016, de acordo com dados da Nielsen.

No acumulado de janeiro a agosto, as vendas de água de coco avançaram 5,3 % em volume, em comparação com o mesmo período de 2015. As vendas de chás prontos aumentaram 0,9 % no mesmo intervalo. O mercado de bebidas não alcoólicas como um todo encolheu 7,2 %.

Outro dado apresentado pela pesquisa da Nielsen é que a categoria teve redução mais forte nos preços em 2016. Excluindo a inflação, os preços da água de coco baixaram, em média, 7,2 %. Foi a maneira que os fabricantes encontraram para manter a demanda aquecida de um produto que é de consumo eventual. A água de coco é um produto nutritivo e refrescante, com um apelo saudável muito interessante para os dias atuais. Os principais mercados para o produto engarrafado são os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, além das grandes capitais nordestinas.

É preciso levar em consideração que nos estados do nordeste o fruto in natura é um concorrente da bebida envasada e a comparação com a qualidade e o sabor é impossível de ser evitada. Dessa forma, a tecnologia de produção e envase são fatores intrínsecos ao sucesso da água de coco no mercado. A determinação do local de produção é fundamental para que o produto seja rentável e o negócio viável.

Com um pouco mais de dois anos no mercado, a água de coco Obrigado vem se destacando com uma linha de produtos com embalagens especiais que buscam atender as necessidades dos consumidores nas mais diferentes situações de consumo. A marca baiana, presente nos principais estados brasileiros, apresenta uma proposta de saudabilidade em linha com as tendências do consumidor atual.

O consumo de água de coco vem aumentando nos últimos ano

Nos mercados mais competitivos, como Rio de Janeiro e São Paulo, a Obrigado registra 20% e 11% de presença respectivamente, com a meta de aumentar cada vez mais em 2017 no mercado paulista. Outro indicativo positivo da marca é o crescimento na produção passando de 200 frutos por planta/ano com um total de 12 milhões de frutos/ano, para uma previsão de fechar 2017 com 24 milhões de frutos. E os números tendem a crescer, já que a Obrigado tem perspectivas de chegar em 2022 com uma produção de 87 milhões de frutos. Em volume de bebida, a produção da Obrigado também apresenta forte crescimento: a marca teve uma produção de 7,5 milhões de litros em 2016 e uma previsão de fechar 2017 com 17 milhões de litros produzidos.

Recentemente, a empresa colocou no mercado um novo produto: o leite de coco para beber, opção saudável, sem lactose, nas versões original, manga e maracujá, chocolate, e banana com morango e linhaça.

A bebida além de conter Ácido Láurico, propriedade que contribui para o sistema imunológico,é fonte de cálcio e enriquecida com vitaminas.

Apesar do pouco tempo no mercado brasileiro, a Obrigado já é reconhecida pelo posicionamento de seus produtos. Suas fazendas no município de Conde (BA) preservam fauna e flora. As cascas do coco nas fazendas Obrigado são aproveitadas para gerar parte da energia da fábrica e também servem como fertilizantes. Já as fibras viram mantas orgânicas, utilizadas na recuperação ambiental.

O compromisso da marca vai além de cuidados com a natureza, pois desde que se instalou na Bahia, a Obrigado elaborou projetos de educação que apoiam diretamente as comunidades da região. A sustentabilidade é parte integrante das suas estratégias de negócios e os produtos são lançados de acordo com esse DNA.

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