Esmero na produção e na apresentação de suas embalagens deixam consumidores mais perto das artesanais
Por Carlos Donizete Parra
A cerveja artesanal vive um momento especial no Brasil e que precisa ser bem aproveitado tanto pelos produtores da bebida quanto pelos fornecedores de produtos e serviços.
Ainda estamos na fase da experimentação. O consumidor já viu que existe no mercado uma centena de diferentes marcas, com sabores e estilos nunca vistos. Esse consumidor está como a criança quando prova pela primeira vez uma maçã ou, mais ainda, quando aprende a acender um palito de fósforo e vê o fogo queimar rapidamente. É uma nova sensação, uma experiência única.
É preciso entender esse momento e captar com perfeição as sensações vividas por esses consumidores, transformando em insights preciosos essa experiência.
Até mesmo o cenário complicado que estamos atravessando pode ser transformado em estratégias de marketing e de lançamentos de novos produtos. Precisamos passar pela crise e a cerveja artesanal tem tudo para ser um dos produtos menos afetados pela economia.
O consumidor não quer abrir mão de degustar um produto diferenciado e com sabor inusitado. Pelo que vimos no último Festival Brasileiro da Cerveja, realizado em Blumenau, em março passado, as cervejarias estão fazendo a lição de casa. Foram mais de 750 rótulos à disposição dos visitantes durante os quatro dias de evento. Para se ter uma ideia da variedade de produtos colocamos abaixo alguns desses rótulos, muitos deles premiados no Festival.
Entre os premiados no evento, na categoria comercial, a medalha de ouro foi para a Cervejaria Maniba, com a cerveja Red Meth, no estilo Belgian-Style Flanders Oud Bruin. O prêmio de melhor cervejaria do Festilval ficou com a Tupiniquim.
